A pipa tricolor




A torcida do Fluminense deu show! (Foto: Vinicius Toledo/Explosão Tricolor)
A torcida do Fluminense deu show! (Foto: Vinicius Toledo/Explosão Tricolor)
A torcida do Fluminense deu show! (Foto: Vinicius Toledo/Explosão Tricolor)

Soltar pipa é um hábito bastante antigo. Séculos antes de Cristo já utilizava-se a pipa no oriente, em especial na China, com os mais diversos propósitos. De lá, o habito espalhou-se para a Europa, graças ao intercâmbio cultural promovido pelo vai e vem das mercadorias.

Do velho mundo, o hábito foi trazido para o Brasil, onde encontrou condições propícias para a sua prática e perpetuou-se como parte da cultura da infância e juventude dos que aqui crescem. Eu imagino que alguns de vocês, a essa altura, devem estar se perguntando o que isso tem a ver com o Fluminense. Eu vos respondo: Tudo!

Quem prestou atenção ao jogo do último domingo percebeu que duas pipas caíram no gramado do Giulite Coutinho, nossa nova casa, gerando até mesmo revolta no lusitano comandante da nau cruzeirense, que disse ser isso algo inaceitável para um jogo de primeira divisão do campeonato brasileiro.

Faça-me o favor, ó pá, inaceitável será o dia que uma criança não puder mais soltar pipa. O português devia estar com a cabeça quente, já tinha tomado dois gols e estava caminhando pra zona do rebaixamento, talvez isso explique o seu destempero.

Pois bem, há algo que une o primeiro chinês que soltou uma pipa, séculos atrás, ao garoto que hoje estava brincando nos arredores de Edson Passos: a vontade de descolar-se do chão e poder explorar as alturas!

Se, com algum esforço, imaginarmos que o Fluminense é uma pipa que gostaria de explorar as alturas da tabela do campeonato, não é difícil chegar à conclusão de que ele precisaria de vento forte soprando a seu favor. Contra o Cruzeiro, a torcida foi esse vendaval de apoio e incentivo.

O Tricolor não tem a maior torcida, mas isso não importa. No Fluminense, nunca se valorizou número, e sim qualidade. E quando eu falo de qualidade, estou falando de amor pelo clube, da intensidade com que o torcedor demonstra esse amor.

A torcida do Fluminense, quando tá junto com o time, agiganta-se! Canta, apoia e incentiva de um jeito que nenhuma outra sabe fazer. Isso é o que nosso passado nos mostra. É um casamento que sempre dá certo.

Que façamos do Giulite Coutinho o lar de nossas rajadas de ventos afortunados, e que o Fluminense possa alçar voos cada vez maiores rumo às alturas, lugar a que pertence.

No mais, VENCE O FLUMINENSE!!!

Pitacos do Toni:

– Semana recheada de contratações a que se passou. Marquinho, Claudio Aquino, Danilinho, Rojas e W. Silva. Espero que todos possam nos ajudar e melhorar o patamar da equipe.

– Ainda falta chegar “o cara”. Será que vem alguém pra ocupar esse posto?

– Que maravilha foi ver a torcida fazendo diferença novamente. Volta Redonda nunca mais.

– Jogamos bem, mas o suficiente pra vencer o Cruzeiro, time totalmente desfigurado. Para encarar o Atlético-PR precisaremos melhorar o nível de atuação.

– Preciso ser justo, o Cícero fez uma bela partida. Mas, pra me convencer que deve ficar no time, depois da chegada de tanta gente, precisa fazer mais atuações desse nível.

– Maranhão saiu de campo aplaudido. Justo. Esforçou-se bastante, correu, driblou… precisa melhorar a qualidade do passe. Pode ser muito útil para o campeonato.

– Marcos Júnior, como eu gosto desse moleque! Botou a bola debaixo do braço e bateu o penal de forma séria, sem chance pro Fábio. Jogou muito bem também.

– Gum foi um gigante na zaga.

– “Pela primeira vez tivemos vida.”. Palavras de Levir Culpi ao final do jogo. Se estiver se referindo ao período pós primeira-liga, concordo integralmente!

Toni Moraes / Explosão Tricolor

Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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