Bastidores da contratação de Hércules

Toda a negociação foi tocada diretamente entre Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, e Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, para evitar vazamentos. Outras propostas foram enviadas para o volante, mas prevaleceu a boa relação entre os dirigentes para que se chegasse a um acordo bom para as duas partes.

O negócio foi fechado em R$ 29 milhões por 70% dos direitos econômicos, o que supera a de Moisés e se torna a maior do futebol cearense. Também vira a maior compra da história do Fluminense em valores absolutos, superando os R$ 20 milhões de Facundo Bernal. Levando em conta os valores corrigidos, ele é a quarta maior — neste caso, o líder é Thiago Neves, por R$ 38,76 milhões em 2012.

A indicação do nome de Hércules foi levada pelo departamento de scout do Fluminense, que o monitora há pelo menos três temporadas. Para 2025, foi identificado que ele atende praticamente todas as necessidades do estilo de jogo de Mano Menezes: vigor físico, combatividade, regularidade e boa chegada ao ataque. Por isso, valia o investimento.

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Também prevaleceu a escolha de Hércules. Segundo o Globo Esporte, o atleta recebeu uma outra proposta com cifras parecidas com as oferecidas pelo Fluminense, mas deu preferência para o Tricolor. Nas últimas janelas de transferência, Palmeiras e Flamengo demonstraram interesse no jogador. A multa rescisória de Hércules com o Fortaleza era de € 10 milhões (aproximadamente R$ 61 milhões).