Bom momento no Fluminense, carinho da torcida tricolor, mudanças na equipe titular e muito mais: leia a entrevista coletiva de David Braz




David Braz (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



Zagueiro concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho

Na tarde desta segunda-feira (25), o zagueiro David Braz concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho. O defensor falou sobre o seu bom momento no Fluminense, carinho da torcida tricolor, trabalho de Marcão, mudanças na equipe titular e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Bom momento no Fluminense

“Estou feliz com o meu momento no Fluminense. Tive a sequência de três jogos, foram duas vitórias. Como eu já falei, para mim, o mais importante é o Fluminense estar vencendo, independentemente de estar em campo. Claro que todo jogador quer atuar, então fico feliz de, junto com os companheiros, estar ajudando o Fluminense. Me sinto bem, é fruto de um trabalho bem feito, junto com os outros companheiros.

Mesmo quando não estava jogando, o pessoal sempre me apoiou bastante, me deixou motivado, sabendo que a qualquer momento poderia contar comigo. E eu respeitei ao máximo as decisões da comissão técnica para quando chegasse a oportunidade, eu pudesse aproveitar da melhor maneira. Todos aqui estão pensando no melhor para o Fluminense e querem levar o clube, mais uma vez, à Libertadores.”

Carinho da torcida tricolor

“Eu que tenho que agradecer o carinho do torcedor nessa partida contra o Flamengo, foi muito importante. Pedi isso o tempo todo desde o início da partida e já havia sido pedido pelo nosso capitão Fred depois do jogo contra o Fortaleza. A gente sabe da importância do torcedor do Fluminense. E a gente sabia que estava devendo uma vitória ao torcedor, a gente vinha de dois jogos no Maracanã sem vencer.

A gente sabe também da importância de um clássico, de vencer um clássico, a gente queria comemorar um pouquinho com o torcedor e retribuir o apoio deles. E que possa ser assim nos próximos jogos no Maracanã. Que o torcedor vá lá para nos incentivar, mesmo em uma situação ruim dentro da partida, que possa incentivar, porque é muito importante para o nosso grupo.”

Trabalho de Marcão

“Estou gostando muito de trabalhar com ele. É, uma pessoa, um treinador que todos gostam bastante. Claro que a gente sabe que técnico vive de resultado, assim como nós (jogadores). A gente vai fazer o possível para ajudá-lo a conseguir esses resultados e, juntos, levar o Fluminense à Libertadores novamente.”

Mudanças na equipe titular

“Realmente, o Marcão não está conseguindo… Na verdade, ele está, em todos os jogos, mudando a equipe. Isso vem acontecendo direto, muitas equipes vêm sofrendo com isso. A gente fica feliz que, mesmo com as mudanças, a equipe pode contar com todos os jogadores. A comissão técnica sempre passa isso para nós: para estarmos sempre preparados porque as oportunidades vão aparecer. E foi o que aconteceu.

Você vê: o John Kennedy, estava na categoria de base, e agora fez gol importante em clássico; o Marlon estava há cinco meses sem atuar, não sabia nem se ia continuar (no Fluminense), e teve essa oportunidade. Teve a suspensão do Luccas Claro, eu pude jogar. O Nino acabou se machucando, eu fui e joguei na posição dele. A gente vê a importância do grupo nessas horas, ainda mais nessa reta final do Brasileiro. Foi uma temporada bastante desgastante, a gente brigou em várias competições.”

Importância da vitória sobre o Flamengo

“O Fla-Flu é sempre importante. Eu já estive do outro lado e lá também tem essa importância. Então, foi importante vencer esse jogo e ganhar confiança para a sequência do Brasileiro. A nossa equipe mostrou força e se comportou muito bem: marcamos forte uma equipe qualificada e aproveitamos da melhor maneira possível as oportunidades que criamos na partida. Os meninos da frente foram muito felizes: Luiz Henrique, Caio, John Kennedy, Arias… A gente sabia que se a gente conseguisse achá-los na frente, eles iriam nos ajudar a decidir os jogos. E foi o que aconteceu. Fomos bem na marcação e, na oportunidades que tivemos, conseguimos fazer os gols.

Desentendimento com Michael no Fla-Flu

“São situações que acontecem em todos os jogos, clássicos… É um Fla-Flu, cada um brigando pelas suas cores, pela sua camisa. Não tenho qualquer problema com o Michael, pelo contrário, eu gosto da história de superação dele. Ele não gostou de eu ter jogado a bola para a arquibancada e reclamou. E, claro, eu também não gostei dele ter reclamado. Enfim, já passou. Depois a gente não teve mais discussão. Como eu disse, não tenho nada contra, mas no calor do jogo… Vida que segue.”

Apoio dos jogadores experientes aos mais jovens

“Quando eu era garoto, tive muito apoio dos experientes. Até hoje eu valorizo cada um que me ajudou. O Fluminense está fazendo muito bem isso (de mesclar) e tem um trabalho maravilhoso em Xerém, que é histórico no clube. Mas a gente sabe que tem que contar com os mais experientes também, como o Fred, que tem uma história no clube, e nós, que temos experiência em outros clubes, para poder ajudar da melhor maneira possível esses garotos.

Reencontro com o Santos

“É um jogo muito importante, é um jogo atrasado. A gente sabe que é sempre bom estar vencendo, estar somando pontos, ainda mais quando tem um jogo atrasado. A gente quer contar com esses pontos, de preferência, os três. Vai ser um jogo difícil, a gente sabe que o adversário está num momento complicado, mas é uma grande equipe, com jogadores de qualidade, treinador experiente, num estádio que a atmosfera é muito boa… Estive lá quatro anos direto, foram seis de contrato, mas quatro jogando direto. Sempre muito bom jogar na Vila, sempre gostei. Se eu não me engano, é o estádio onde mais fiz gols na minha carreira.

Se eu tiver a oportunidade de atuar novamente e poder fazer um gol, que também é um desejo meu de fazer um gol com a camisa do Fluminense… Por onde eu passei, graças a Deus, eu fiz os meus golzinhos… Claro que vou estar comemorando, não é porque vou estar jogando contra meu ex-time que vou deixar de comemorar.

Eu tenho um respeito muito grande pelo Santos, foi o time que mais identifiquei na carreira, foram mais de 200 jogos, tenho um carinho muito grande, tenho amigos, mas hoje eu defendo as cores do Fluminense, onde eu me sinto muito feliz. É um grupo maravilhoso, o ambiente também é maravilhoso, não só entre os jogadores, mas com o estafe. É por eles que vou jogar e, sim, se aconteceu de eu atuar e fizer o gol, vou estar comemorando com eles. E tentar ajudar ao máximo o Fluminense a sair com um grande resultado.”

Presença da torcida santista na Vila Belmiro

“A Vila, eu já falei muitas vezes… Hoje, por conta das reformas, cabem uns 20, 25 mil torcedores, mas quando enche, inflama, fica até mais barulhenta do que 40, 50, 60 mil no Maracanã. É um estádio que conheço muito bem, fui feliz lá. A gente sabe da importância desse jogo. O Santos vem de um momento delicado, de uma derrota, pressionado. E a gente está num bom momento, mas não pode achar que, por conta disso, já conseguiu o resultado.

A gente vai ter que correr, se dedicar bastante. Vamos trabalhar e tenho certeza de que, hoje, o Marcão já vai falar sobre essas dificuldades. Daqui para frente, é decisão para todas as equipes, tanto as que estão lá embaixo, tanto as que estão querendo uma vaga para a Libertadores, ou também brigando pelo título. Vamos ter que nos preparar bastante porque vamos enfrentar uma grande equipe, que é sempre muito difícil quando joga em sua casa.”

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Por Explosão Tricolor

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