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Chefes de arbitragem entram na mira da Justiça
De acordo com o portal GloboEsporte.com, os chefes da arbitragem do Rio de Janeiro estão na mira da Justiça. A acusação é de apropriação indébita e organização criminosa. A juíza Gabriela Canellas Cavalcanti, da 67ª Vara do Trabalho, determinou a suspensão da eleição do Sindicato dos Árbitros do Rio de Janeiro (SAPERJ), que estava marcada para a próxima segunda-feira (18), por suspeita de fraude.
A ação impetrada pela oposição e pela Associação Nacional de Árbitros pede o afastamento do presidente da Comissão de Arbitragem (COAF), Jorge Rabello, e de outros dirigentes da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).
Domínio de um único grupo
Jorge Rabello e Messias José Pereira são os líderes de um grupo que compartilha cargos de liderança de três entidades ligadas aos árbitros cariocas. Além da comissão de arbitragem e do sindicato, há a Cooperativa de Árbitros de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Coopaferj). Rabello preside a comissão e o sindicato. Já Messias é membro da Coaf, secretário-geral do sindicato e presidente da cooperativa. Ambos negam qualquer irregularidade.
Irregularidade
De acordo com a denúncia, o grupo ocupa cargos na federação de forma irregular há mais de 10 anos. Isso porque o Regulamento Geral de Arbitragem da Ferj proíbe que árbitros tenham cargos na entidade ou em órgãos ligados a ela – justamente o caso da Coaf. Por serem sindicalizados, os suspeitos assumiriam o pertencimento à classe. O tribunal julgará a necessidade de afastamento de todos os membros da comissão e do sindicato dos árbitros.
Joias, roupas e compra em dólar
Entre as movimentações suspeitas, está o uso de cartões de crédito corporativos para compras pessoais. Rabello e Messias gastaram em lojas de roupas, restaurantes e até joalheria. Boa parte dos documentos foi divulgada por um grupo antagonista a Rabello e Messias no sindicato. O candidato a presidente pela oposição, Leandro Oliveira, confirmou a veracidade dos documentos, mas se recusou a dar detalhes à reportagem.
Detalhes de fatura de cartão de crédito
Chama atenção, por exemplo, a fatura de dezembro de 2014 do cartão de crédito corporativo do sindicato dos árbitros. Esse boleto aponta um gasto de R$ 12,1 mil, pago de forma parcelada, em apenas três lojas. Uma, de São Paulo, focada em moda evangélica, outra, gaúcha, especializada em calçados, e uma joalheria localizada no Rio de Janeiro. Além de transações no exterior feitas em dólares.
A equipe de reportagem do GloboEsporte.com entrou em contato, e os estabelecimentos atestaram que os produtos vendidos têm pouca utilidade para o exercício da arbitragem. A loja de roupas paulista confirmou a transação feita pelo sindicato, no valor de R$ 9.491,28, e sugeriu que a compra foi feita com objetivo de “abastecimento de algum tipo de loja”.
Gasto de R$ 27 mil
Em julho do mesmo ano, Messias usou a conta da Coopaferj para deixar mais de R$ 27 mil em uma loja varejista. O chefe da cooperativa também fez visitas a restaurantes usando o cartão da entidade. A dupla não se viu impedida pelo artigo terceiro do estatuto do sindicato, com a exigência de que “suas rendas serão integralmente aplicadas em território estadual, na consecução e no desenvolvimento de seus objetivos sociais”.
Venda de sede
A oposição também levanta questionamentos sobre a venda da sede do sindicato que ocorreu em 2012. O sindicato não apresenta prestação de contas há mais de três anos. A última tentativa foi numa assembleia convocada em 2015 que acabou interrompida por um bate-boca. Na cooperativa também há questionamentos. Alguns árbitros contestam até a prestação dos anos em que houve balanço, alegando uma suposta coação de membros do conselho fiscal.
Outro lado
Jorge Rabello foi procurado pelo GloboEsporte.com no último dia 5 e não quis gravar entrevista. Por telefone, o presidente da comissão de arbitragem garantiu que não praticou nenhum ilícito, mas se negou a esclarecer sobre os gastos suspeitos.
A reportagem do portal GloboEsporte.com realizou uma nova tentativa dois dias depois, na sede da entidade. O dirigente virou as costas e se recusou a conversar. Postura similar teve Messias José Pereira. Membro da comissão de arbitragem, ele esteve na federação na mesma ocasião e se negou a esclarecer a história.
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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com
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