Coordenador Médico do Flu explica elevado número lesões e faz uma observação sobre o tamanho do elenco




As baixas de jogadores lesionados viraram rotina no Fluminense, onde a fila do departamento médico não para de crescer. Atualmente, dez não têm condições físicas para atuar. O número equivale a mais de um quarto (27%) do elenco. Ontem, o clube divulgou que Felipe, recém incorporado aos profissionais, irá operar o joelho direito. No início da semana, o Fluminense já havia anunciado que Marquinho passará por cirurgia para tratar uma tendinite no mesmo local. As lesões deixam o departamento médico e a preparação física sob holofotes. Mas o coordenador da área, Douglas Santos, explica que a maioria dos casos ocorreu por fatalidades do esporte.

— A preparação física evoluiu e deixou os jogadores mais fortes, o que aumenta a força do impacto. Além disso, os atletas chegam a correr a 18km/h. Às vezes, a 20km/h. Imagina o que acontece quando é derrubado numa velocidade dessas? O futebol tem risco grande de lesão traumática. Não acho que o Fluminense esteja fora dos padrões. Acontece que o elenco é curto.

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Apenas duas lesões são musculares (Henrique Dourado e Luquinhas). As demais derivam de rompimentos ou fraturas. Há ainda o caso de Douglas, que intriga o clube. O volante sofre de uma artrite que lhe causa dor nas articulações após os jogos. Por isso, não atua há mais de um mês.

— A doença dele não é comum no futebol. Hoje, treina sem dor. Mas a gente não consegue liberá-lo para jogar. Ainda precisa de mais um ou dois meses de tratamento — explicou o Dr. Douglas Santos.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Extra / Foto: Fluminense FC

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