Em coletiva, Renato Gaúcho fala sobre vitória na reestreia, retorno de Ganso e resposta do elenco




Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.
Entrevista coletiva completa do técnico Renato Gaúcho após a vitória do Fluminense sobre o Red Bull Bragantino

Confira todas as perguntas e respostas da entrevista coletiva do técnico Renato Gaúcho após a vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, na tarde deste domingo, no Maracanã, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025:

Vitória na reestreia

“Sempre fico feliz com o carinho do torcedor, procuro devolver com vitórias. Depois de 11 anos, me sinto feliz. Me sinto em casa aqui.”

Vaias da torcida para Martinelli 

“Que o torcedor venha sempre ao Maracanã e não pegue no pé. Se for para vaiar, que vaie no fim. Mas no jogo é para incentivar. Isso atrapalha. O Martinelli, que estava sendo perseguido, fez o gol da vitória. O torcedor que estava perseguindo ficou feliz. É difícil para o jogador estar nas quatro linhas ser vaiado, alguns não têm personalidade e podem se esconder e prejudicar a equipe toda. Aí às vezes eu não posso trocar, porque já fiz todas as substituições. O que o torcedor quer é o que nós queremos. Depois do jogo pode vaiar. Mesmo com as vaias o garoto deu os três pontos. Não fez o gol sozinho, mas ajudou. Os garotos de Xerém são o futuro do clube. Sei que ele tem alguns defeitos, mas vamos corrigir. Queremos o carinho. Com o trabalho vamos concluir em vitória.

É sempre ruim a gente escutar as vaias por parte da torcida e perseguir A, B ou C. Mas isso tudo com o tempo, com certeza, vai melhorar. É com trabalho, sempre falo para eles que o reflexo da torcida é o reflexo do time em campo. O Martinelli estava sendo perseguido pela torcida e, de repente, foi o herói do jogo. É um garoto de Xerém, tem que ter calma, tranquilidade. Aí daqui a pouco, o presidente vende e (perguntam), “por que vendeu?”. As coisas vão melhorar, pode ter certeza. Tudo que o torcedor quer é que a equipe vença. Hoje, mesmo com todas as dificuldades, fizemos o nosso dever de casa.”

Retorno de Ganso

“Quanto ao Ganso, ele me passou confiança, falou que estava se sentindo bem, apesar do longo período que esteve parado. Mas, acima de tudo, é uma vitória dele, por ter se recuperado 100% depois do problema. Lógico, que ainda está longe das melhores condições físicas e técnicas deles, mas isso ele vai recuperar. O mais importante é que ele está feliz por ter voltado e está 100% recuperado do problema dele. Mas a parte física e a parte técnica, ele vai recuperar.”

Erros a serem corrigidos 

” Isso é com o tempo. Ninguém é mágico para corrigir os erros em dois dias. Eu sei o que precisa corrigir, mas não vai ser da noite para o dia. O tempo é curto, falta tempo. Gostei da atitude dos jogadores. Desde o primeiro minuto jogamos no campo do adversário. Cedemos espaço para o Bragantino no segundo tempo, e coloquei sangue novo depois. É difícil correr atrás do adversário, eles nos colocaram para trás. Mesmo com as dificuldades conseguimos os três pontos. É um campeonato difícil e longo, tem que ganhar. Gostei da maior parte do jogo da equipe. Quero ajustar, sei o que vou ajustar, mas no momento o maior problema é o tempo.”

Situação de Fuentes

“É recuperar a forma física. Conversei pouco com os fisiologistas. Tentei colocar quem estava jogando. Por isso coloquei a mesma equipe. Aos poucos vou conversar com o departamento médico para saber quando poderão voltar. Dei atenção a quem começou a partida e levei ao banco quem tinha condições.”

Substituições de Canobbio e Jhon Arias

“Foi opção. Ele (Canobbio) correu, ele já vinha mancando desde o primeiro tempo em uma dividida que teve com o adversário. Eu tinha que mudar, colocar sangue novo, ele estava bastante desgastado da mesma forma que o Arias. Vocês não sabem, mas o Arias teve febre essa noite. Mas eu falei com o Arias, ele falou que estava se sentindo bem, mas eu tive que colocar o Keno também por esse lado aí para que a gente pudesse ter pelo menos um para um que é importante no futebol. E esse jogador nós temos que é o Keno, para segurar a bola na frente, cavar uma falta e conseguir uma jogada de fundo, Por isso que eu tirei o Canobbio e deixei o Arias. Então, tem muitas coisas durante a partida que vocês não sabem, mas o treinador sabe. Eu falei com o jogador, falei com o departamento médico, eu sabia desse problema do Arias, mas, por incrível que pareça, lá pela metade do segundo tempo ele começou a fazer boas jogadas pelo lado direito, por isso que eu o mantive.”

Resposta do elenco

“Muito bom, muito feliz. Como treinador fala com treinador, jogadores também se falam. É bom ouvir boas notícias ao meu respeito. Mas quem faz o trabalho ficar leve é o próprio treinador. Já tinha trabalhado com alguns jogadores, conheço a parte técnica. A partir de amanhã começo a fazer coletivo para conhecer as características de alguns atletas. Posso fazer mexidas erradas justamente porque ainda não conheço, por isso vou fazer coletivo. Mas faz parte. No dia a dia a gente vai procurando acertar em todos os setores. Não tem um time no mundo que não precise de ajuste. Conheço quase todo o grupo, me deram uma boa resposta. Vamos melhorar no decorrer dos jogos.”

Pouco tempo para trabalhar a equipe

“O nosso maior problema é a falta de tempo. É um jogo em cima do outro, é outra competição, são as viagens. O que vai me ajudar bastante, além do pouco tempo que eu tenho para treinar no campo, é vídeo. Através das imagens eu posso corrigir, elogiar onde estamos acertando, corrigir mesmo não tendo esse tempo todo pra ir pro campo, mas corrigir no vídeo. Para eu avaliar os jogadores e ver aquilo que eles estão fazendo errado para poder melhorar. Essa é uma arma que o treinador tem. Na fala e no vídeo. É lógico que a gente prefere no campo, mas não adianta dá soco em ponta de faca. A gente não tem esse tempo, e a gente precisa melhorar e corrigir bastante coisa. Então, pouco tempo a gente vai trabalhar na prática, no campo e muita coisa a gente vai procurar analisar na sala de vídeo.”

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Por Explosão Tricolor

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