Empate com o Sporting Cristal, vaias da torcida, opção por Lima, notícias sobre clima ruim e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Maracanã

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após o empate do Fluminense em 1 a 1 com o Sporting Cristal, na noite desta terça-feira, no Maracanã, pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Vaias da torcida tricolor

“Muita gente aplaudiu também. Vou ficar com os aplausos. Espero que a gente consiga jogar tão bem para aqueles que vaiaram, da próxima vez, aplaudam também. Mas hoje foi uma classificação bastante difícil e muita gente que veio aí aplaudiu. E eu prefiro me dirigir a eles. Aqueles que vaiaram estão no direito de vaiar, pagaram ingresso, está tudo certo. Vamos procurar melhor para que todo mundo saia bastante feliz do estádio da próxima vez.”

Mudança de estratégia no segundo tempo

“O Fluminense tem preferência por sair com bola curta e a gente sai com bola longa. No segundo tempo, quando a gente viu que não estava levando vantagem, fizemos bolas longas, ganhamos a segunda, e conseguimos soberania no campo quando a gente estava com a bola. O time sabe jogar das duas maneiras. A gente já tinha indicação de que poderia jogar com bolas longas.”

Notícias sobre clima ruim

“Eu luto a minha carreira inteira para que tenhamos mais respeito. De tudo que saiu, tem muita coisa que é mentira, por mais que digam de fonte. O jornalista tem fonte, mas tem que investigar a verdade. Saiu muito pouca verdade. A gente pega o momento que o resultado não está vindo, a gente fica preocupado em vender notícia do que apurar verdade. Foi muito mal apurado, estou aqui dentro. Cada um fala o que quer. O maior patrimônio que a gente tem é o torcedor e vocês os alimentam de informação. Mas tinha mais desinformação do que informação.

Tenho maior respeito pelo trabalho de vocês, mas quando tem esse tipo de atitude, vocês não respeitam o trabalho. Tem uma coisa que saiu que o Angioni cobrou o Eduardo Barros, coisa feia, muito longe da verdade. São duas pessoas da minha intimidade. Conheço o seu Paulo Angioni há 30 anos e não lembro de ele questionar alguém sobre esse tipo de coisa. Não aconteceu.

Relataram problema interno meu com a comissão permanente. Vivemos nosso melhor momento. Os bons times e boas pessoas se fortalecem no momento ruim. Tivemos muito mais harmonia. Minha relação com todos no Fluminense é de entrega máxima. Não teve esse negócio.”



Nervosismo dos jogadores

“Eu achei o jogo bastante nervoso para a gente. Saindo de um momento de poucos resultados positivos e era uma partida extremamente decisiva. O jogo era o mais importante da temporada. Fizemos um 1 a 0 e se virasse nesse resultado, a gente com um pouco mais de folga, teríamos um desempenho melhor. Achei o time estava mais preocupado em não errar do que procurar fazer com que o jogo fluísse da maneira que a gente consegue jogar melhor. Mas conseguimos suportar. Tiveram poucas chances claras de gols e é um adversário que criou dificuldades lá para o River, quando estavam onze contra onze. Com um jogador expulso, o River acabou ganhando superioridade e a estratégia se complicou. Ganharam na altitude, fizeram jogo parelho também em Lima contra o River. É um adversário bem treinado com bons jogadores. Libertadores é assim. Importante foi ter classificado.”

Opção por Lima

“É uma escolha. Não sei se teve surpresa. Era uma possibilidade. Opção coerente porque o Lima tem jogado bem em todas as posições. O Martinelli voltou de lesão, conto muito com ele também. O Pirani não tem opção. O Lima não merecia sair do time. Nessa fase que o time não encontrou as vitórias, ele sempre deu a cara a tapa em todas as posições.”

Pressão do Sporting Cristal

“O Sporting Cristal arriscou muito porque não tinham nada a perder, eles arriscaram uma marcação alta com um risco elevado. E a gente, talvez, não estivesse tão preparado para isso. Um jogo bastante nervoso e a nossa chance de erro era menor. Por isso, travamos um pouco a partida. Não jogamos conforme gostaríamos e não esperávamos que a marcação fosse tão agressiva como foi o primeiro jogo da Copa do Brasil, que o Flamengo marcou muito forte e também tivemos dificuldades.”

Saldo da temporada

“O saldo é positivo. A gente conquistou o Carioca. A maneira que conquistou vai ficar marcada para sempre, com 4 a 1 sobre o rival. Líder na Libertadores, saímos da Copa do Brasil para o Flamengo, estamos na frente do Brasileiro, mesmo com os problemas, com muitos jogadores fora. Mas acredito que vamos ter bons números. No tempo que colhemos resultados amargos, alternamos desempenhos bons e ruins, mas conseguimos nos sustentar. A tendência é de crescimento.”

Queda de rendimento

“Acho que está parecendo um disco riscado. Você pega o recorte que é conveniente para você de onze jogos. Se pegar o recorte mais recente, que é o que interessa. O time passou por aquela fase. Nos últimos quatro jogos, a gente ganhou dois e empatou dois, classificamos em primeiro na Libertadores. Você faz um recorte, como muitos tem feito, extremamente negativo. Contra o Bahia, em termos de desempenho, se você pega a rodada do fim de semana, quem teve uma superioridade tão grande como o Fluminense teve jogando contra o Bahia – que tinha ganho do Palmeiras? Esse é o recorte mais justo e lúcido você fazer. Hoje não tivemos um desempenho do jeito que a gente gosta, jogamos abaixo. Mas contra o Bahia, jogou muito bem.”

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Por Explosão Tricolor

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