Estrada bem pavimentada




Luccas Claro (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)



O que falar da vitória do Fluminense sobre o Fortaleza no Castelão? Primeiramente, em termos de criatividade ofensiva, a atuação não foi das melhores. Sucessivos erros na última bola e um Paulo Henrique Ganso péssimo. No ataque, não faltou entrega, mas futebol mesmo…

Porém, a marcação tricolor encaixou bem. Na verdade, diria que ela foi quase impecável. Não foi à toa que o Muriel praticamente não trabalhou durante os noventa minutos. O Fortaleza até tentou, mas o time do Fluminense marcou de forma implacável.

Yago, que retornou de lesão muscular, foi um leão. Deu gosto de ver o cara lutando pela bola como se fosse o último prato de comida. E parar ser bem justo, o Hudson, que tanto critico, também foi outro que fez uma partidaça.

Em grande parte dos noventa minutos, o Fluminense controlou o jogo. No entanto, o problema no acabamento das jogadas seguia jogando contra. Inclusive, essa última bola foi o nosso único sofrimento no Castelão.

Acabou que a expulsão de Roger Carvalho, provocada pelo Felippe Cardoso, facilitou a vida tricolor. Com um a mais, a rapaziada comandada pelo técnico passou a criar mais chances. E o Fluminense acabou encontrando o gol através do Wellington Silva. Foi um lance de sorte? Sim. Mas e daí? O que importa é bola na rede!

Vitória de extrema importância, pois foi a segunda seguida sobre um concorrente direto. É claro que ela não pode apagar algumas deficiências do time e até escolhas questionáveis do Odair Hellmann, mas merece ser exaltada.

Antes da primeira rodada, 32 pontos no primeiro turno do Brasileirão era algo inimaginável até pelo mais fanático dos tricolores, mas o Fluminense conseguiu.

Ninguém tem bola de cristal para saber como será o returno do Tricolor, mas o fato é que a estrada da tranquilidade foi bem pavimentada para o restante da campeonato.

Curtinhas

– A zaga com Nino e Luccas Claro vive grande fase.

– Enquanto o Igor Julião só toca para trás ou solta logo a bola para se livrar dela, Danilo Barcelos joga sem medo e vai pra dentro do adversário.

– Um lateral-direito e um meia de criação. É hora de pensar grande, diretoria…

– A molecada do Sub-17 segue voando. Depenaram o urubu sem dó nem piedade.

Forte abraço e ST!

Vinicius Toledo