Existe oposição política no Conselho Deliberativo do Fluminense?






Cadê a oposição?

E essa política do Fluminense, hein? Com toda sinceridade, não dá para entendê-la.

No final do ano passado, com o estouro da Operação Limpidus, ninguém pediu o impeachment do presidente Pedro Abad. Na época, eu e o meu amigo Evandro Ventura, homem forte da Justiça, comentamos que o pedido era cabível, de acordo com o próprio estatuto do clube. Mas ninguém deu bola.

Ao longo do ano, rompimentos políticos na gestão, a costumeira falta de transparência, gestão temerária, etc… No meio disso tudo, surgiu a história de uma possível reforma do Estádio Manoel Schwartz. Promessa do estádio estar reformado em meados de 2019, mas, recentemente, vimos que deve rolar apenas o lançamento da tal da pedra fundamental. Se lembram do Peter Siemsen em 2016 com essa história de pedra fundamental? Pois é…

Agora, acompanhamos o embate entre a situação e oposição para a votação das contas de 2017. Nas redes sociais, conselheiros dos dois lados manifestaram seus posicionamentos.

Pelo lado da oposição, muita indignação, revolta e discurso de “Vocês vão ver!”

Sobre a turma da situação, que diga-se de passagem, possui organização feudal para defender até o que é contra os interesses do Fluminense, eu nem discuto mais.

Com um placar de 66 x 47, as contas de 2017 foram aprovadas. Diante do resultado final, fica a pergunta: existe realmente oposição política no Fluminense?

Vale lembrar que, recentemente, 77 conselheiros assinaram o pedido de impeachment do presidente Pedro Abad. Portanto, como é que a oposição não conseguiu juntar 67 conselheiros para reprovar as contestadas contas?

Muito latido alto para no final soltar um delicado miau e sair de fininho como se não tivesse acontecido nada.

Definitivamente, esse atual Conselho Deliberativo do Fluminense é uma grande vergonha em todos os sentidos!

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo