Falta de transparência sobre SAF gera incômodo entre conselheiros e sócios do Fluminense, revela repórter

Falta de transparência sobre SAF gera incômodo entre conselheiros e sócios do Fluminense, revela repórter

Nos últimos dias, a implementação de uma operação para a venda da SAF do Fluminense avançou, mas tem sofrido críticas de conselheiros e sócios do clube pela falta de transparência, informa o repórter Diogo Dantas, do jornal O Globo.

A negociação da diretoria do presidente Mário Bittencourt com o banco BTG para a chegada de uma proposta de compra não tem sido compartilhada dentro das Laranjeiras, o que tem gerado incômodo e preocupação.

Apenas o mandatário, o vice-presidente geral, o vice financeiro e o diretor Ronaldo França estão por dentro dos detalhes. Além de alguns conselheiros próximos à atual gestão.

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A reportagem tentou contato com Mário Bittencourt nos últimos dias, mas não obteve retorno. O banco BTG também foi procurado, mas não confirmou oficialmente que tem uma proposta para ser levada ao clube.

A preocupação é que se repita o cenário visto, por exemplo, no Vasco, quando a 777 Partners foi apresentada como compradora e os sócios votaram sem o conhecimento pleno da proposta.

Os conselheiros do Fluminense defendem o modelo feito no Botafogo e no Bahia, com diálogo entre o quadro social e a diretoria para que se saiba quem são os investidores, os valores e outros detalhes.

A crítica é que os poderes do clube não fiscalizam o processo o suficiente. Para a implementação da SAF, é preciso levar a proposta ao Conselho Deliberativo.

Outro detalhe sensível no debate é a posição do presidente Mário Bittencourt de ser o CEO de uma futura SAF, que apesar de não ser ilegal, é vista no Fluminense como imoral, conforme informou o repórter do jornal “O Globo”.

Vale lembrar que o presidente reeleito não pode mais concorrer para o próximo triênio. A eleição no Fluminense acontece no fim de 2025.