Fluminense: drama, coragem, vitória e loucura




Renato Gaúcho (FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

Fluminense de Renato Gaúcho estreia com drama, coragem, vitória e loucura (por Milly Lacombe / UOL)

Coragem era pedra fundamental da filosofia dinizista. Assim como era a de Abel Braga. Coragem é o que o Fluminense nutre como cultura desde sempre. Um time de guerreiros, afinal. Sem coragem o Fluminense perde sua identidade. Ao Fluminense de Mano faltava coragem. E, mais tarde, segurança. Renato Gaúcho indica que seu Fluminense, a exemplo dos times que treinou em 2007 e 2008 (campeão da Copa do Brasil e vice da Libertadores), vai ter a coragem como filosofia.

Sem mexer muito na escalação usada até aqui, Renato mandou o time para frente. Três atacantes (Arias, Cano e Canobio) abastecidos por um meio de campo com Lima na armação e Martinelli e Hercules no apoio. Os laterais (Guga e depois Samuel Xavier e Renê) apoiando com intensidade. Time no ataque com oito jogadores; apenas Thiago e Freytes na retaguarda. Arias e Canobio trocando de lado livremente. Um time vibrante que, como qualquer outro que se proponha atacar, vai ter que aprender a se defender. Fabio outra vez com participações decisivas.

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No primeiro tempo, um Fluminense melhor e um gol marcado depois de bola na trave e defesas importantes de Cleyton. No segundo, um jogo mais equilibrado com o Bragantino ficando com a bola e o Fluminense buscando o contra-ataque.

O Bragantino jogou com personalidade e tem em Jon Jon seu maior talento. Mas o Fluminense foi valente. Aos 22 minutos, Ganso se prepara para entrar. A volta de um gênio. Ao lado dele, um pacote de alterações que visavam colocar o time ainda mais para frente. Não deu certo. O time recuou e não foi capaz de se articular no contra-ataque. Quando, aos 35 minutos, o Bragantino empatou o Fluminense abaixou a cabeça e a torcida vaiou. Mas o Fluminense foi corajoso e se mandou para o ataque. Achou o gol da vitória aos 48 minutos. Para explosão da arquibancada que foi da vaia ao transe. Vence, o Fluminense. Com o sangue do encarnado

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