Fluminense não chega a um acordo com o Henrique; veja a situação de cada um dos atletas que rescindiram no final de 2017






Fluminense está em atraso com os jogadores liberados no final de 2017

Segundo informações dos jornalistas Felipe Siqueira e Hector Werlang, ambos do portal Globoesporte.com, o Fluminense atrasou o pagamento a seis dos oito jogadores liberados ao final do ano passado.

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Após cumprir as primeiras parcelas dos acordos de rescisão, justificados pela gestão do presidente Pedro Abad como forma de equilibrar as contas do futebol, o Fluminense não teve condições de arcar com o combinado.

A grande crise financeira pela qual o Tricolor passa foi o motivo – o atual elenco sofre com salários atrasados. E afetou até uma negociação que era dada como resolvida: a combinação verbal com Henrique, atualmente no Corinthians, não foi confirmada.

Em recente entrevista concedida ao portal GloboEsporte.com, o mandatário tricolor confirmou a pendência:

– Começamos o ritmo de pagamento normal, mas depois precisamos interromper. Assim que tivermos recursos, vamos regularizar. Comunicamos a alguns, outros entenderam. Tivemos a compreensão de todos. Há a crença de que vamos resolver. Mas, sim, o problema existe – afirmou Pedro Abad

Os acordos estabelecem multa para eventual atraso. E, com a situação, os que foram feitos amigavelmente podem virar cobrança judicial.

Em 2018, pelo planejamento elaborado, o mês de abril concentraria o maior volume de pagamentos. Para tal, o clube captaria dinheiro em um fundo, o que não ocorreu. A estimativa de gasto nesta temporada com os acordos é de R$ 15 milhões.

Veja a situação de cada jogador:

Marquinho

Fez um acordo extrajudicial. Depois de a primeira parcela ser paga em 28 de fevereiro, passou a conviver com atrasos. São dois meses: abril e maio. Parcelamento termina em dezembro de 2019.

Wellington Silva (lateral-direito)

Fez um acordo extrajudicial. A primeira parcela foi paga em 20 de março. Abril, maio e junho estão atrasadas.

Diego Cavalieri

Preferiu entrar na Justiça. Em 30 de maio, o acordo de R$ 6,1 milhões foi homologado pela 31ª Vara do Trabalho do Rio. Recebeu pouco mais de R$ 1 milhão em fevereiro. O combinado previa a volta de pagamento em 15 de abril, com uma parcela de R$ 2.325.761,80. Não ocorreu. A partir de maio, seriam mais 18 parcelas de R$ 145.360,11. O acordo prevê multa de 30% em caso de inadimplência.

Diego Cavalieri não gostou da forma pela qual foi tratado pelo Fluminense (Foto: Hector Werlang / GloboEsporte.com)

Artur

Fez um acordo extrajudicial. Recebeu a primeira parcela no ato da assinatura, assim como as dos meses de fevereiro, março e abril. As de maio e junho estão pendentes. A última está prevista para agosto.

Robert

Fez um acordo extrajudicial. No ato de assinatura, recebeu a primeira parcela. A segunda e última estava prevista para o dia 30 de abril. Não foi paga.

Higor Leite

Fez um acordo extrajudicial. No ato de assinatura, recebeu a primeira parcela. A segunda e última estava prevista para o dia 30 de abril. Não foi paga.

Henrique

É o único jogador que a situação continua sem solução. Preferiu entrar na Justiça e, ao conseguir liberação, assinou com o Corinthians. No final de março, acertou verbalmente um acordo com o Flu. Com a dificuldade financeira, a combinação não foi oficializada. Na última segunda-feira, em audiência na 54ª Vara do Trabalho do Rio, a magistrada Katia Emilio Louzada tentou sem sucesso a conciliação. O processo terá prosseguimento.

Maranhão

Após ser liberado, acertou com o Goiás. Está emprestado até 31 de dezembro de 2018. Ele tem vínculo com o Flu até maio de 2019.



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Por Explosão Tricolor 

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