Fundo com fundos




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Fundo com fundos

Buenas, tricolada! Galera, há um disse-me-disse insano e sem precedentes por conta de um suposto acordo financeiro que o Presidente do Fluminense, Pedro Abad, está pleiteando junto a investidores internacionais.

O tema é difícil e delicado, mas torço para a gestão conseguir esse montante. São mais de 215 milhas. Putz, a luz que não enxergamos no fim do túnel há séculos!

Concentraremos todos os nossos compromissos em somente um credor – PROFUT, dívidas trabalhistas e governamentais, certidões negativas, STK Samorin, sede social, embargos, penhoras, e demais incumbências acumuladas em 30 ou 40 anos de péssimas administrações no FFC! Quem conhecer minimamente o mercado financeiro e os câmbios mundiais entenderá que esta diligência será benéfica.

Cabe salientar, o que o Abad está buscando NÃO É PATROCÍNIO MÁSTER e NÃO TRATA-SE DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO, como inúmeros torcedores andam propagando, e sim uma securitização de todo o passivo do clube. É evidente que tais investidores vão exigir garantias legais dos pagamentos afinados. É assim que funcionam quaisquer economias capitalistas, caramba!

Ah, é sempre bom lembrar também que o desejado patrocínio máster, que todos sonham, não resolverá os nossos problemas. Apenas ajudará na amortização dos déficits de balanço, no fim do ano fiscal!

Em contrapartida, rezam as notícias e conclamam os especialistas, o Flu concederá 50% das promessas da nossa base – em valores brutos dos seus direitos, nas futuras e possíveis negociações, como a referida garantia. Isto não significa perdê-los antecipadamente. Basta que cumpram-se os pagamentos previstos em contrato, a partir do instante em que estes valores transitarem pelos nossos encargos, saldando-os!

Quem é minimamente familiarizado com o empório financeiro e os câmbios mundiais, entenderá que o simples fato de se baixar as taxas de juros – via de regra aplicadas aqui em terras tupiniquins com fórmulas escorchantes, estender-se os prazos de quitações, e concentrarem-se todos os deveres somente em um único credor representa uma boa saída. Além de significar uma economia de milhões, no macro da dívida.

Ademais, finalmente poderemos resolver estes absurdos atrasos salariais de jogadores e funcionários, que arriscam comprometer a boa trajetória da equipe até aqui. E ainda teremos fluxo de caixa para redirecionar os caminhos tricolores rumo à tranquilidade econômica definitiva.

Não gosto particularmente de hipotecar Xerém, e critiquei quando Roberto Horcades e Celso Barros utilizaram-se de tal mecanismo, há alguns anos. Mas não vejo outra solução. O atual quadro caótico em que o clube se vê inserido não nos permite desprezar quaisquer iniciativas que vislumbrem as suas soluções imediatas.

Quantas vezes nessa vida economicamente desregrada imposta pelos nossos (des)governos não temos que vender alguns bens para saldar débitos? Hein?!

Acrescentando ao exposto, basta-nos puxarmos pela memória e recordarmos o seguinte: o Flamengo adotou procedimento idêntico em 2013 e basicamente resolveu as suas pendengas financeiras. Hoje o arquirrival nada em dinheiro!

Não estou dizendo com tudo isso que apoio as incursões da FluSócio ao longo dessa última década, muito pelo contrário. Mas algo tem que ser feito. Este bom começo de temporada, o bom trabalho do Diniz, a tal união do grupo, as boas contratações que, surpreendentemente, o Flu realizou até aqui, em suma, todas as benesses conquistadas nos três meses iniciais de 2019 podem ser jogadas no ralo por conta da crise interminável que ronda as Laranjeiras!

Entretanto, se o tal fundo de investimentos, lá de Londres, no qual o Abad quer abocanhar essa verba milionária, suscitar alguma desconfiança, que ele rastreie alguma outra instituição financeira no mercado. Mas um modelo idêntico deve ser focalizado. O simples fato de estarmos numa tempestade pode nos molhar. Mesmo com capa, galocha e guarda-chuva!

De antemão, antes de assinarem-se documentos, o Fluminense tem que se resguardar, proteger o seu patrimônio – e os seus interesses, é óbvio. Este tipo de ação envolvendo recursos astronômicos requer respaldos jurídicos competentíssimos. Talvez até internacionais. A instituição tem que ser preservada, caso sacramentem o consoante pacto. Transparência acima de tudo, diretoria!

Previamente às críticas, devemos entender todo o processo, cobrar os resultados da operação, e torcer para que esta seja de fato a melhor solução para os intermináveis reveses que assombram a nossa sede histórica.

Eu manjo… Isto é assunto para muitas porções de camarão ao alho e óleo, regadas por generosas doses de Glenfiddich, puro malte, 15 anos! Enquanto isso, não podemos nos calar. O Fluminense tem que ser resgatado! De uma forma ou de outra! Por bem ou por mal!

Até a próxima e saudações eternamente tricolores!

Rapidinhas:

– Se o Pedro já estivesse em campo, em boa forma, mais da metade desses gols que desperdiçamos em cada jogo seriam convertidos. Volta logo, artilheiro!

– Fala-se muito no baixo aproveitamento do Flu em clássicos, em 2019. Vamos aos fatos: Flamengo, multimilionário, três clássicos, uma vitória, um empate e uma derrota. Vasco, quatro clássicos, duas vitórias e dois empates. Bota, três clássicos, dois empates e uma derrota. Estamos na média, galera! Calma!

– Complementando, o Vasco somente obteve vitórias sobre o rival que se dobra à escrita: o Flu! Hora de Nélson Rodrigues redirecionar os feitos do seu Sobrenatural de Almeida, transferindo-o de São Januário para a rua Álvaro Chaves, 41.

– E o silêncio ensurdecedor da diretoria sobre o caso Everaldo permanece. Como a mídia divulga aos sete ventos que o Diniz já está ciente de que o atacante não ficará no clube e a nossa gestão não se posiciona? Continuamos órfãos. PQP!

– Vamos tomar mais tocos e conviver com mais penhoras por causa da dívida com o Levir Culpi. Porra, sequer respondemos aos chamados do advogado do cara!!!!

– Política à parte, boa Witzel! Bem feito, Consórcio Maracanã! Acabou a moleza!

– A merda é que o estádio sairá das mãos de um barão do futebol carioca para outro. A FERJ assumirá temporariamente a administração do Maraca.

– TN10, você será recebido de braços abertos. Venha mesmo, meu craque! Segurar Ganso e Thiago no meio-campo tricolor será tarefa hercúlea para qualquer adversário.

– Eu iria de Aírton na zaga, Caio Henrique no meio, e Mascarenhas na lateral-esquerda, na partida de quinta-feira, no Chile.

– Trio colombiano no duelo decisivo pela Sula, contra o Antofagasta: árbitro Wilmar Roldán, assistentes Alexander Guzman e John Alexander Leon. Seja o que Deus quiser!

Ricardo Timon