Goleada do Fluminense enganosa




Everaldo (FOTO: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.)

Goleada do Fluminense enganosa (por Lindinor Larangeira)

Como disse o parceiro Leo Moretti, “classificação era mais que a obrigação”. E mesmo uma goleada não conseguiu esconder os defeitos do atual time do Fluminense.

Não sei se por menosprezo ao adversário, preguiça ou mesmo falta de atitude, o tricolor jogou um primeiro tempo constrangedor, sendo dominado pela melhor organização, intensidade e vontade da Aparecidense, que abriu o placar, com a eterna “lei do ex”. O ex moleque de Xerém, Wellington Carvalho, subiu mais do que a zaga tricolor e não deu chances para Fábio.

Após o susto, mesmo sem produzir muita coisa, o Fluminense chegou à virada, com Samuel Xavier e Everaldo.

No segundo tempo, o Fluminense resolveu jogar um pouco de futebol, o que foi suficiente para vencer com facilidade o frágil time goiano.

Goleada, mas… Contra uma equipe mais qualificada, jogar com três no meio campo é suicídio. Ainda mais com um Ganso longe das condições ideais. O time carece de um primeiro volante que dê liberdade aos meias e proteção à zaga.

Everaldo, apesar do gol de camisa 9, é um jogador que não está à altura do Fluminense. Um reforço, não mais uma “contratação”, para o comando do ataque se faz urgente. Ou será que depois de Renato Augusto, o treinador vai fazer de PHG10 o novo falso 9?

Também é incompreensível não contar com um centroavante de ofício no banco de reservas. Contra a Aparecidense pode até não ter sido necessário, mas nem todo adversário é de série D.

O time segue sendo Ariasdependente. Quando o colombiano não vai bem, a coisa complica. Samuquinha, apesar do gol, segue sendo o caminho preferencial dos adversários para chegarem ao nosso gol. Outro que precisa da proteção de um cão de guarda. Fuentes, ontem foi muito tímido, como Nonato. Hércules fez outra boa partida, apesar de, com o enorme buraco no meio, o campo ficar muito grande para ele.

A zaga, seja ela qual for, carece da proteção de um volante pegador.

Enfim, bastou jogar um futebol, com boa vontade, razoável, em um tempo, para cumprir a obrigação.

Finalizo citando o Moretti novamente, porque mesmo em uma fase não muito boa, o Vasco tem uma camisa pesada. Portanto, “sábado é guerra”. E guerreiro não foge à luta.

PS1: Reforçar esse elenco é urgente.

PS2: Com a rescisão de Renato Augusto se encerra a pior janela de contratações da história do clube.

PS3: Paulo Baya tem alguma cláusula de renovação automática?

PS4: Ao invés de fazer churrasco, a diretoria tinha era que fazer uma promoção de ingressos para o jogo decisivo contra o Once Caldas.

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