Interesse do Flamengo, contratação de João Carlos, futuro no Fluminense e muito mais: Confira a entrevista de Abel Braga




Antes do início do treinamento desta terça-feira (10), o técnico Abel Braga concedeu entrevista no CT Pedro Antônio. Confira a íntegra da coletiva do comandante tricolor:

Possível contratação de Kléber Gladiador

Abel Braga: Nós o conhecemos muito bem. É um jogador de uma mais valia muito grande, nós sabemos que se estivesse aqui, jogando ou não, aquele gol aos 50 minutos não acontecia. Houve uma situação anterior ao gol, que se tivéssemos ele, acabava o jogo ali. É um jogador que com tudo o que traz, será muito bom para nós, caso se concretize, vai agregar experiência, qualidade, muita coisa ao grupo.

Interesse do Flamengo

Abel Braga: Você já ouviu falar alguma vez que algum time me procurou? Esse tipo de vaidade pessoal comigo não existe. Isso não leva a lugar nenhum. Tenho contrato até dezembro, estou orgulhoso de estar aqui. Minha escolha é simples. Já trabalhei em lugares maravilhosos, fiz muita coisa na carreira. Tudo isso é uma marca, é experiência.

Sul-Americana

Abel Braga: Vem mudando porque a Conmebol valorizou a competição. Não deixa de ser um prêmio de consolação. Eu acho até justo, porque é uma luta dura para chegar na Libertadores. É um prêmio, mas jogar numa altitude de 4000m é complicado. Causa apreensão para um primeiro jogo. Sempre com a preocupação de não sofrer gols aqui, principalmente. É uma equipe que nós vinhamos analisando há três jogos, com informações de gente da Bolívia. Chegaram três argentinos que foram contratados para participar da Sul-Americana. No Campeonato local só podem três. Já tem os três, o treinador argentino, só para jogar a competição, então são jogadores de valor, nos desconcertam um pouco em tudo. Tínhamos jogadores que nunca haviam participado em um jogo por lá. Dessa vez só temos Ibañez e Ayrton que nunca jogaram na altitude. É uma equipe de meninos, mas não é uma equipe tão jovem quanto do ano passado. Vamos para o jogo sabendo o que temos que fazer, o que não se deve fazer, porque tem 180 minutos, e os últimos 90, independente do jogo daqui, serão de dificuldade maior. O futebol exige muito. A Sul-Americana exige muito. Eu estou tranquilo. Não vamos mudar nossa forma de jogar, mas é impossível deixar de pensar que não vai ser mais difícil jogar a 4000m de altura. É uma coisa absurda. Dá uma vantagem muito grande para quem está acostumado. Essa equipe está conseguindo resultado melhores fora de casa. Eu não conheço os argentinos, mas o volante colombiano e os dois atacantes são jogadores bem interessantes. Esse volante é um Wendel mais alto, e está num momento muito bom. Jogador incrível.

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Contratação do atacante João Carlos

Abel Braga: Ambidestro, prende bem a bola na frente, é um cara que pode nos ajudar. Constatamos no jogo contra a Cabofriense também. O Autuori constatou junto comigo que precisávamos de um jogador assim. Se antes da Florida Cup soubéssemos do Dourado, trouxéssemos o Kayke ou o Gilberto, seria diferente, mas não tivemos e até agora estamos procurando, o jogador é o melhor dos times pequenos, foi para a seleção dos pequenos, vamos trazer e será observado.

Reforços para o restante da temporada

Abel Braga: Se concretizar o Luan Peres, acaba o problema (da zaga). Queremos um meia, e podemos trazer mais um jogador que tenha a característica do Jadson mas com um pouco mais de chegada. Tem alguns garotos que treinaram e estão indo muito bem, Zé Ricardo, Dudu, João Vitor, Caio, agregam a um elenco dentro daquilo que as competições exigem. Temos conseguido com muita cautela, a gente fica debatendo demais, porque não podemos errar. Alguns jogadores ainda não chegaram. O jogador que pedi desde o ano passado está para chegar. O que eu tinha como ideia se desfez por conta do que aconteceu com o Scarpa, ninguém esperava, mas aconteceu, questão de Justiça, e isso quebrou a vinda de quatro jogadores que dentro da minha cabeça estava dentro de um time titular. Um jogador, que é um meia, não vai deixar de ser uma aposta, mas é um jogador diferente. Vindo os três que falei e esse meia. Desde o início do ano queríamos o Juninho do Palmeiras ou o Luan Peres. O Juninho tem a questão com o Palmeiras, e o Luan Peres, de repente poderíamos ter antecipado se soubéssemos o que aconteceria. Agora, temos a preocupação de não errar e trazer jogadores que vão entrar em uma filosofia de 100% alma. Equilíbrio, cabeça, pensando jogo, mas em cada bola disputada, a alma tem que estar presente. É isso que tem alegrado nosso torcedor. Senti um apoio que sinceramente não esperava. Antigamente, com a Unimed, tínhamos um nível alto de jogadores que agora não temos mais, temos um time de meninos, ganhamos duas taças, perdemos ídolos, grandes jogadores, claro que fica a desconfiança. Essa desconfiança tá sendo compensada com alma.



Dificuldades no Campeonato Brasileiro

Abel Braga: Espero que não se repita (risos). Algumas? Você foi até legal. Ano passado o imponderável surgiu de forma absurda. Foram muitas lesões seguidas. Fiquei sem Scarpa, Douglas, Calazans que não voltou até agora, jogador que despontou muito bem. Pensei que seria o grande nome e o menino operou, foi agredido, operou de novo. Eu acho que esse ano as coisas estão diferentes. O Fluminense tem jogado mal? Não. Merecia ser eliminado? Não. O adversário foi melhor? Não foi. Se reparar, não tinha perdido jogos decisivos, clássicos, nada. Nem gol tínhamos tomado. Fazendo o comparativo com as dificuldades, não surgiu um número tão elevado, acho que a gente pode fazer coisas muito mais positivas do que o ano que passou.

Futuro no Fluminense

Abel Braga: Eu custei a dizer ao presidente que ia cumprir meu contrato, até pensar em uma fórmula para fazer o que faço aqui. Nunca tive problema com ninguém aqui. Eu me identifiquei muito com as pessoas que aqui trabalham. Temos jogadores que compraram essa briga, essa ideia, então eu dou seguimento normal ao meu trabalho. Se eu deixar de ser feliz, eu mudo. Eu estou tirando o meu melhor e tudo o que posso dos meus jogadores. Se amanhã eu sentir que não está mais assim, eu mudo. Agora eu tenho uma empresa que cuida de mim, meu filho faz isso. Mas os meus maiores empresários são os meus jogadores. Tem um jogador que tenho uma admiração enorme, mas nunca trabalhei com ele, e que sempre me demonstrou carinho, o Réver, nós nos enfrentamos sempre, mas ele mostra que eu estou no caminho certo, porque ele me trata com respeito, com admiração. Quem é ruim não consegue isso.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte

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