Jornalista relata expulsão em Salão Nobre do Fluminense




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Jornalista relata expulsão em Salão Nobre do Fluminense

Através de seu perfil no Twitter, o jornalista Paulo Brito, ex-Netflu, relatou que foi expulso de uma reunião realizada no Salão Nobre do Fluminense. O episódio ocorreu nesta segunda-feira (31 de março).

Veja o relato do jornalista na íntegra:

EXPULSO DO SALÃO NOBRE DAS LARANJEIRAS: QUANDO A TRANSPARÊNCIA FOGE PELA PORTA DOS FUNDOS

Hoje, vivi um momento diferente: fui expulso do Salão Nobre do Fluminense. Parece que a prestação de contas do clube é tão transparente que precisa ser feita longe de certas presenças. Se bem que não houve prestação nenhuma de contas, já que não havia documentos para representá-la. Apenas um ato protocolar para ficar de acordo com normas do conselho.

Cheguei munido do convite, pronto para acompanhar a reunião. Logo de cara, cruzei com o vice de clube, Matheus Montenegro. Nem um aceno, nem um muxoxo, nem um olhar de canto de olho. Só aquele vácuo constrangedor, que quase me faz crer que ele realmente não me viu – ou não m conhece.

Depois, encontrei Ronaldo França, chefe de comunicação. Estendi a mão, num gesto quase ingênuo de civilidade, e ele simplesmente virou as costas. Nada pessoal, só um leve desprezo institucional. Profissionalismo em sua forma mais refinada.

A cereja do bolo foi o presidente do conselho, que, com a delicadeza de quem pede o café sem açúcar, resolveu que eu deveria ser retirado do recinto. E lá fui eu, cortado do evento como um orçamento mal explicado.

Saindo dali, troquei ideia com alguns entes políticos do clube, de situação e de oposição. Só que, ao que parece, minha presença parecia mais que uma auditoria surpresa. Se a reunião era sobre prestação de contas, a minha foi paga com juros: um atestado de persona non grata”.

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