Mário Bittencourt revela que Fluminense recusará vacinas da Conmebol

6 de maio de 2021 Explosao Tricolor NOTÍCIAS

Coronavac_(Brazilian_version)_2021_L — Foto: Breno Esaki / Agência Saúde

Fluminense não pretende utilizar as doses da vacina contra a Covid-19 disponibilizadas pela Conmebol

Recentemente, a Conmebol recebeu a doação de 50 mil doses da vacina chinesa CoronaVac, que já estão sendo utilizadas para imunizar jogadores, técnicos, árbitros e assistentes. No entanto, em entrevista concedida ao programa “Seleção SporTV”, dos canais SporTV, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, revelou que o Tricolor não utilizará as vacinas disponibilizadas pela entidade máxima do futebol sul-americano.

– Extraoficialmente foi nos informado que isso seria oferecido, não obrigado. Teríamos que sair do Brasil para nos vacinarmos, porque a vacina não chegaria ao Brasil. Eu, na mesma posição que você, fui absolutamente contra. Acho antipático com o mundo, especialmente com o povo brasileiro passando por tantas dificuldades nesse momento. Estamos com um controle enorme, com possibilidade de fazer exames de três em três dias, extremamente seguros dentro do possível, pois ninguém está seguro 100% com essa doença traiçoeira – disse Mário Bittencourt.

– Pode ter certeza que o Fluminense recebeu uma informação extraoficial e extraoficialmente informei que o Fluminense não se deslocaria para fora do Brasil para vacinar seus jogadores e seus funcionários porque acho que tem muitas pessoas na nossa frente que precisam e devem ser vacinadas, sejam eles profissionais de saúde, idosos, pessoas com comorbidade. Acho que podemos esperar. A maioria dos que trabalham aqui são jovens atletas, que não sofrem muito com os sintomas da doença e mesmo que sofressem, seria antipático do mesmo jeito nos privilegiarmos de uma situação privada e buscar vacinação em outro país enquanto o Brasil está sofrendo com mais de 400 mil mortes. Se vier a orientação formal, o Fluminense responderá formalmente – concluiu o mandatário tricolor.

No Brasil, ainda não existe um prazo para que as vacinas sejam aplicadas nas pessoas envolvidas com o futebol. De acordo com a atual regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao entrar no país, as doses devem ser entregues ao Sistema Único de Saúde (SUS), e não aos clubes.

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