Paulo Angioni se exime de responsabilidade sobre o imbróglio envolvendo a saída do atacante Evanílson

17 de janeiro de 2022 Explosao Tricolor NOTÍCIAS

Dirigente tricolor se defendeu em entrevista concedida ao Globo Esporte

O diretor de futebol do Fluminense, Paulo Angioni, é apontado por muitos torcedores tricolores como o principal responsável pelo perda do atacante Evanílson. No entanto, em entrevista concedida ao portal Globo Esporte, o dirigente se eximiu de responsabilidade sobre a saída do jogador. Ele afirmou que, na época, não tinha nenhum acesso à base.

Clique aqui e veja a lista com as últimas notícias do Fluzão!

– Nada. Nessa oportunidade, a gente não tinha acesso nenhum à base. O acesso à base era só para pedir jogador para preencher treinamento. E nunca o Evanilson veio preencher nenhum treino. Vou responsabilizar eles? Não. Porque depois fui buscar o relatório e não vou responsabilizar ninguém. Mas algumas pessoas poderiam ter sido solidárias a mim: “Esse bruxo aí não tem nada a ver com isso”. Mas não, quando se fala em Evanilson, a culpa é do Paulo Angioni. Não é minimamente justo. E eu não fujo da responsabilidade. Não sou de mostrar o rosto nas vitórias, ninguém me vê, mas nas derrotas eu geralmente ponho a cara. E coloquei muito a cara em 2018, que foi bastante difícil para mim. A demissão e a responsabilidade que é ir para o último jogo em que se perdesse caía – disse Paulo Angioni.

Relembre o caso

Sem acordo para renovar com o Fluminense, Evanilson assinou um pré-contrato com o Tombense (MG) em dezembro de 2019. Em janeiro do ano seguinte, o atacante foi emprestado pelo clube mineiro ao Tricolor até o fim de 2021. No entanto, o jogador acabou sendo vendido para o Porto (POR) em setembro de 2020.

Na ocasião, a saída rendeu cerca de R$ 13,5 milhões aos cofres do Fluminense, que tinha 60% dos direitos econômicos na base, mas ficou só com 10% mais 20% de taxa de vitrine da negociação total por 7,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 47,4 milhões na cotação da época).