#PósJogo – Coletiva completa de Oswaldo: risco de demissão, gesto obsceno para torcida, possível punição a Ganso e muito mais






Oswaldo de Oliveira atendeu a imprensa no Maracanã

Após o empate em 1 a 1 com o Santos, na noite desta quinta-feira (26), pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico do Fluminense, Oswaldo de Oliveira, concedeu entrevista à imprensa no Maracanã. Confira abaixo a íntegra da coletiva do treinador:

Bate-boca com Paulo Henrique Ganso

Oswaldo de Oliveira: O Fluminense vive um momento muito especial, de tensão. Muitas coisas passadas voltam. E todos nós, que se envolvem com a camisa do Fluminense, vivemos um momento muito difícil. Muito intenso. Às vezes, os ânimos passam dos limites como aconteceu hoje. Digo antemão: está tudo resolvido, entre eu e o jogador. É natural que, em uma circunstância adversa do jogo, haja o desentendimento. Mas eu não desrespeito ninguém, principalmente um superior meu. Eu respeito a hierarquia. No momento que fui desrespeitado, tomei a atitude que achava que deveria tomar. Eu pedi para ele voltar para fazer a marcação. Ele respondeu um palavrão. E aí eu tirei ele do jogo. Foi isso que aconteceu. Depois, resolvemos o problema. Eu tomei a iniciativa na frente de todo mundo. Chamei, dei um abraço e falei que as coisas se resolvem assim. Ele aceitou, é claro.

Possível punição ao camisa 10

Oswaldo de Oliveira: Existe o jogador, o treinador e a diretoria. Eu tomei a atitude que eu tinha de tomar. A diretoria… eu não vou ensinar quem está acima de mim a trabalhar. É uma coisa deles. A minha opinião aí não vem ao caso. Os dirigentes é que sabem. Se eles perguntarem, vou dar a minha opinião a eles.

Gesto obsceno para torcida

Oswaldo de Oliveira: A hostilidade ali passou do limite, então, eu respondi entrando no vestiário. É inadmissível… O Fluminense fazia a melhor partida dele no campeonato, com dois jogadores a menos e perdendo gol da vitória com Allan no finalzinho. É inadmissível que isso aconteça. Mas estou preparadíssimo. Em 1º de outubro, faço 44 anos de futebol. Já passei por muita coisa no futebol. Não é a primeira vez que isso acontece, mas sempre estarei preparado para dar resposta que eu acho que se deva dar.

Risco de demissão

Oswaldo de Oliveira: O trabalho segue. Está todo mundo incomodado com a situação, com a mesma pontuação de equipes da zona, como CSA e Cruzeiro. E a gente tem que trabalhar junto para tirar o Fluminense dessa situação. Está todo mundo querendo sair dessa situação incômoda. Eu procuro fazer meu trabalho, quem tem que decidir sobre permanência do Oswaldo ou não é o Mario (Bittencourt, presidente) e o Celso (Barros, vice geral).

Problemas defensivos da equipe 

Oswaldo de Oliveira: A nossa defesa jogou jogos ruins, mas teve outros jogos bons. Tivemos três jogos contra o Corinthians e levamos apenas um gol. Jogador quando é expulso tem de ser substituído. Vamos resolver o problema. Vamos jogar o próximo jogo e isso não me aflige.

Má fase de Yony González

Oswaldo de Oliveira: Jogador é ser humano. Tem interferências, a família, uma série de fatores. É normal. Vários passaram por isso. É dedicado nos treinos e cumpre todas as orientações. Espero que ele volte a jogar bem. Estamos prontos para ajudá-lo.

Chance de utilizar Luccas Claro contra o Grêmio

Oswaldo de Oliveira: A nossa previsão da preparação dele é para ser utilizado no domingo. Não sei se ele estará apto a 90 minutos. Se ele tiver condições, pode entrar na equipe. Mas temos outros atletas que podem fazer essa função.

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Por Explosão Tricolor

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