Preparação mental para a final da Libertadores, conversa no vestiário, planejamento para os próximos dois jogos e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Raulino de Oliveira

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 5 a 3 sobre o Goiás, na noite desta quarta-feira, no Raulino de Oliveira, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Displicência do Fluminense no Brasileirão 

“A gente sabe que tem coisas pra corrigir. Não são coisas muito simples. O número de gols que a gente tomou, a gente teve uma postura mais displicente em alguns jogos no Brasileirão como hoje e contra o Corinthians no primeiro tempo. Mas o time tem muito recurso tático. Estamos juntos há um ano e meio. Quando o time está concentrado, como estaremos na final, diminui muito os erros. Espero que o time na final vai estar muito ajustado e focado para fazer um grande jogo.”

Desgaste físico afetou o desempenho do time?

“Não dá para apontar que é isso… Quando ganha, perde ou quando um jogador machuca ou não, não é um fator isolado como às vezes a gente quer achar uma solução simples para um problema complexo. Não acho que o que aconteceu com o Felipe Melo foi por causa disso, ainda mais que ele não jogou o último jogo e só meio tempo no outro. Não acredito que seja isso, mas uma série de fatores emocionais, táticos e físicos que temos que depurar, alinhar e disputar para a final da Conmebol Libertadores.”

Recuperações de Nino e John Kennedy

“Acredito que todos estejam à disposição para a final. Acredito que estaremos completos para fazer o nosso melhor e um bom jogo.”

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Atrito entre Marlon e a torcida

“O ideal é que não aconteça, mas em alguns casos raros, como o de hoje, acontece e ele teve a reação e a aceitação da torcida ficou melhor do que se não tivesse acontecido nada. Muito pelo fato de ser cria de Xerém, jogador muito identificado com o torcedor, um grande jogador e que fez uma grande partida. Ele tem jogado bem sequencialmente. O ideal é que não se faça esse tipo de gesto porque a gente tem que aceitar, escutar e jogar bem para poder entregar as vitórias que eles querem.”

Preparação mental para a final da Libertadores

“Obviamente que para mim também é um fator que na minha carreira passa a ser a mais importante. São poucos treinadores que tiveram a honra de disputar a final. Ainda mais na construção que fizemos no Fluminense, na identificação com a torcida. A maneira que estamos do ano passado para cá é uma coisa muito bonita. Também é um jogo que mexe comigo, mas trabalho muito com isso de ficar vivendo o melhor momento possível no presente. Quando vou para frente, no dia 4, ele tem que ser hoje, não pode ser só lá na frente. Temos que viver o melhor possível hoje. O que tento passar para os jogadores é o que tento trabalhar comigo mesmo: permanecer num estado de “presentificar” a vida, focar no hoje, que é importante e estamos vivos, treinando, comendo e dormindo. Temos que trabalhar dessa forma para chegar na melhor forma possível na final.”

Desatenção é sintoma da ansiedade?

“Acho que algumas coisas têm a ver com a ansiedade. Vamos jogar a partida mais importante da história do clube e a mais importante da história de muita gente que vai jogar o jogo. Por mais que se tente ficar no presente, sem olhar para trás e nem para frente, é muito difícil ficar no aqui e agora num campeonato tão difícil como é o Brasileiro. Não tem sido fácil irmos para os jogos e estar presente de corpo e alma. Todo mundo está se esforçando muito para que consigamos entregar bons jogos e vitórias que precisamos.”

Conversa no vestiário

“O ideal era que a gente não precisasse de reações no segundo tempo e fizesse um primeiro tempo bom hoje e também contra o Corinthians. Não que tenhamos jogado mal nesses jogos, mas se você ver, entramos um pouco desatentos e os caras foram fulminantes. Foram dois gols em duas chances, acho que o Fábio não fez nem defesa. Por um lado, o número de gols nós temos que corrigir sempre porque não podemos desprezar que é o que determina o resultado. Eles foram fulminantes. Tiveram cinco ataques promissores e fizeram três gols, sendo dois golaços. Nós vínhamos jogando bem já, eles tinham feito jogadas sintonizadas com o que treinamos ontem. Mostramos o vídeo no intervalo e isso ajudou bastante no segundo tempo em que soubemos aproveitar exatamente o que tínhamos treinado.”

Planejamento para os próximos dois jogos

“Temos um planejamento estudado para a final. Não é uma coisa que está fechada, mas não deve mudar muita coisa daquilo que a gente pensou. Mas vai ter que esperar um pouco mais para saber.”

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Por Explosão Tricolor

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