Quem assina o cheque?




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.

Mais uma vergonhosa eliminação na temporada. Alguma novidade? Nenhuma. A derrota para o Atlético-GO foi apenas mais um capítulo de um Fluminense falido em todos os aspectos. Em alguns momentos da partida, fiquei com a impressão de que estávamos jogando contra o Bayern de Munique.

Pois é, os goianos humilharam o Tricolor. Inclusive, o resultado do primeiro tempo foi pra lá de injusto. O Fluminense já era para ter sido liquidado nos primeiros quarenta e cinco minutos. Porém, no final das contas, os goianos conseguiram a merecidíssima classificação.

Tudo bem que o Muriel fez a diferença para os caras. Não satisfeito com a falha bizarra no primeiro gol, voltou a rebater para o miolo da área pela milésima nona vez. Mas nada disso tira os méritos da equipe muito bem treinada pelo Vagner Mancini.

Os dois confrontos contra o Atlético-GO serviram para expor ao ridículo o trabalho de Odair Hellmann. No entanto, a culpa não é somente dele. Na verdade, o maior culpado é o presidente Mário Bittencourt.

Não é de hoje que critico a forma como a atual gestão vem conduzindo o futebol. A política de contratações, por exemplo, é uma das coisas mais amadoras que já vi na história do Fluminense. Inclusive, me lembra os anos de 1997 e 1998, com muitos veteranos que não entregam mais nada dentro campo. Alguém aí já parou para imaginar qual é o custo mensal de todos os veteranos juntos? E a maioria possui, no mínimo, mais um ano e pouquinho de contrato… Isso é fazer futebol de forma profissional? Quem assina o cheque, Paulo Veiga?

O que restou agora é a luta pelos 46 pontos no Brasileirão, ou seja, mais do mesmo. Mas o que importa mesmo de verdade para essa turma é que o Fluminense ainda serve para satisfazer os amigos dos amigos. E a torcida que se…

Pobre Fluminense.

Vinicius Toledo

Desabafo pós-jogo