Uma cabeça que vale o ego da torcida tricolor




Eduardo Baptista; Fluminense; Torcida;
Eduardo Baptista já tem a cabeça exigida na bandeja por uma parte da torcida tricolor. (Foto: Divulgação)

Não sou dono da verdade, muito menos “treinador de rede social”, mas ao fazer uma avaliação geral de perfis de torcedores tricolores nesse começo de ano, cheguei a uma conclusão bem clara e evidente, do pensamento de boa parcela da torcida tricolor.

Eduardo Baptista não tem ” GRIFE” necessária para comandar o nosso amado Tricolor das Laranjeiras.

Foram muitos comentários nas diversas redes sociais onde a torcida, por mais incrível que pareça, já pede a cabeça do, recém-contratado, Eduardo Baptista. Todos argumentos são baseados em análises de números frios, sem profundidade e estudo de causa.

“Aproveitamento lixo!”

“Nosso treinador não ganha!!”

Bradam os torcedores. E bradam isso porque não aceitam um treinador sem “cancha” e “grife” a frente do Fluminense. Isso incomoda a muitos!

Será que se fosse Muricy, Cuca ou Tite, no comando, bradariam por demissão ou por paciência?

Reflexão válida para todos.

O 7×1 nos deu a lição que o “velho” futebol brasileiro precisava de modernização e tempo para se reerguer novamente. Como por em prática esse pensamento se a cultura futebolística do torcedor é baseada em análises superciais de resultados a curto prazo?

Precisamos do entendimento que temos em mãos um treinador moderno, com novas ideias e planos táticos. Quem estiver preso ao antigo pensamento, dificilmente irá entender e aceitar que uma nova filosofia de trabalho exige PACIÊNCIA e TEMPO para funcionar.

Um ano é POUCO para conseguirmos um novo padrão, 4 meses então nem se fala.

Mesmo assim, conseguimos uma visualização claro do que o nosso treinador é capaz. Apesar do desequilíbrio tático e técnico, que o time sofria ano passado, com a chegada de Eduardo e o padrão de jogo dado por ele, passamos a ver um Fluminense que jogava bola.

Resultados? Um “quase” em uma Copa do Brasil que ninguém mais acreditava e as vitórias que precisávamos pra escapar da segundona. Objetivo mais do que concluído, para o futuro que traçavam quando Eduardo chegou ao Tricolor.

Isso tudo, da minha parte, ainda é uma análise superficial. Um olhar profundo exigiria tempo e conhecimento do que se passa nas pranchetas e na cabeça do professor Eduardo Baptista.

Ao final, o resultado não é garantido, mas pra quem tem desejo de mudança, uma dose a mais de paciência e uma a menos de ansiedade é primordial.

DEIXEM O EDUARDO BAPTISTA TRABALHAR!

Saudações Tricolores

Por Rafael Fernandes / Twitter: @RafaelFFlu / Explosão Tricolor

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