Uma pergunta no ar




Diogo Barbosa (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)



(por Vinicius Toledo)

Mais calmo, comecei a puxar o histórico dos últimos jogos do Fluminense. Contra o Vasco, o time voltou a atuar com o Marcelo. Foi a primeira vez que ele entrou com o quarteto ofensivo em campo: Arias, Keno, Cano e John Kennedy.

Em coletiva pós-jogo, o técnico Ramón Díaz admitiu que já esperava por espaços nas costas do Marcelo. Não à toa, o Vasco construiu a vitória justamente pelo lado esquerdo tricolor. Pois é, os vascaínos exploraram o ponto vulnerável e se deram bem. É importante ressaltar que o restante da defesa do Fluminense também contribuiu bastante.

A equipe tricolor apresentou um volume maior de jogo e desperdiçou muitas chances de matar o Vasco. Azar, incompetência ou preciosismo? Não sei, mas o fato é que o Fluminense teve tudo para liquidar a fatura.

Sendo assim, fica a pergunta: dá para escalar o Marcelo com o quarteto de atacantes? Contra o Vasco, o time perdeu de 4 a 2, mas poderia ter vencido por um placar até maior. Confesso que essa situação me deixou confuso. Acho que a tentativa foi válida, mas gerou um grande ponto de interrogação.

Antes da parada da data FIFA, o Diogo Barbosa não comprometeu defensivamente e ainda deu profundidade ao lado esquerdo. Considerando que o Ganso está com problema clínico, deixo uma pergunta no ar: não seria válido testar uma formação com o Diogo na lateral-esquerda e o Marcelo no meio?

Espero que o Fernando Diniz encontre uma formação equilibrada para enfrentar o Internacional. Para os jogos contra o Olimpia, fui a favor do quarteto de atacantes, porém, confesso que não estou tão convicto de que essa formação deva ser utilizada na semifinal da Libertadores. A bênção, João de Deus!