Vitória sobre o Avaí, entrada de Matheus Martins no lugar de Cano, confronto contra o Cruzeiro e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz




Fernando Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Maracanã

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o Avaí, na noite deste domingo (19), no Maracanã, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Vitória sobre o Avaí 

“Foi uma das apresentações mais equilibradas. Criamos e nos defendemos bem. Tivemos três bolas na trave e outras chances claras, mas não fizemos. Baixamos um pouco sem necessidade. Um time passa por oscilações. Ganhos por 10 a 1, fizemos um jogo fantástico contra o Atlético… A gente conseguir isso, o equilíbrio, é também um treino. Esperamos ter essa consistência repetidas vezes.”

Perda de intensidade após o primeiro gol

“O time não foi treinado para a abaixar o bloco, é uma tendência que acontece no futebol brasileiro e não precisava mesmo. A gente voltou com uma maneira diferente, ganhando de 2 a 0 e subindo o bloco. Para subir o bloco, a gente precisa fazer pressão na bola para tirar o time de trás. Não tem problema nenhum ter menos posse de bola, o que não podemos fazer é ficar no meio do caminho. Se pressionarmos e avançarmos a linha de marcação, está tudo bem.”

Entrada de Matheus Martins no lugar de Cano

“Não é questão de testar, o Matheus fez todas as sessões de treinos comigo e, se precisar jogar de 9, ele joga. Achei que naquele momento era a melhor opção. O John Kennedy também tem um futuro brilhante pela frente, tem tudo para evoluir e ter mais oportunidades. O Nonato também fez boa partida, o Wellington também jogou muitas partidas bem comigo, um jogador que eu gosto e admiro, tem muita coragem e personalidade.”

Vaias da torcida para Wellington 

“A torcida tem todo direito de questionar. Mas temos que ter cuidado. Imagina como sua pergunta chega para o Wellington? Entrar e ser vaiado com o time ganhando, assim que vamos matando o jogador no futebol brasileiro. O torcedor está fazendo o papel dele, mas nós temos que ter cuidado. É um grande cara, com muito valor, jogou em times grandes e consegue jogar com uma pressão dessa, ele é forte. Não quer dizer que ele vai jogar de titular, mas é uma pessoa digna, como os outros, Pineida e William, também são. Às vezes as pessoas passam por momentos ruins. O torcedor tem todo o direito, mas quem milita no meio de futebol precisa saber defender mais as pessoas, tomar esse cuidado, o cara joga com a margem de erro quase zero.

Ele tem passe, participa do jogo, é corajoso. Jogador não é só tática, tem que ter fome, coragem, e ele é bom jogador, tanto que jogou grande parte da sua carreira em times grandes.”

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Caio Paulista como lateral-esquerdo

“Foi a primeira partida, dentro da normalidade, que ele correspondeu totalmente à minha expectativa. O que eu imaginava é exatamente o que ele fez no jogo. Jogador de bastante força, não comprometeu em nada no sistema defensivo e foi muito positivo no ataque. Jogador subestimado, que tem grande potencial, e é mais uma possibilidade para a carreira dele. Não quer dizer que ele não vai voltar para a posição de origem ou que os outros laterais não vão voltar, mas é uma possibilidade que eu estava pensando.”

Importância de Fred

“O Fred ficou se cuidando. Ele traz muita coisa positiva, é adorado pelos jogadores, idolatrado. Tenho respeito, carinho e admiração. Joguei contra o Fred no fim da minha carreira. O Fred soma muito, é uma figura única.”

Confronto contra o Cruzeiro 

“Sobre o Cruzeiro, temos que começar a pensar. É um dos times grandes do Brasil, que momentaneamente está na Série B. Estamos estudando para fazer uma grande partida.”