Colunista do “Olé” publica texto pedindo para que a torcida do Boca Juniors tome cuidado com a polícia brasileira




Jorge Trasmonte



Jornalista criticou a polícia brasileira

O tão aguardado duelo entre Fluminense e Boca Juniors, que decidirá a Copa Conmebol Libertadores 2023, no dia 4 de novembro, segue gerando grande repercussão. Em sua coluna no tradicional diário “Olé”, da Argentina, o jornalista Jorge Mário Trasmonte publicou um texto pedindo que os argentinos tomem cuidado com a polícia brasileira. Confira o texto na íntegra:

Tudo o que é futebol festivo pode ser expresso na próxima final da Copa Libertadores que o Boca jogará contra o Fluminense no Rio de Janeiro. Especialmente numa altura em que os adeptos assumem um lugar de destaque de massa que por vezes quase compete com o dos atletas.

A perspectiva permite antever uma colonização inédita da Cidade Maravilhosa, com mais de 100 mil torcedores dispostos a caminhar e esgotando ingressos, ingressos e hotéis. É claro que a grande maioria deles não entrará no Maracanã, e antes disso haverá vários dias de caminhadas pelas ruas e praias do paraíso carioca, inclusive com bandeiras.

Diante de tamanha expectativa de mobilização, não podemos deixar de lembrar da triste e ainda ultrajante história de torcedores argentinos e até de delegações oficiais que sofrem maus-tratos e violência quando vão jogar em solo brasileiro.

Isso inclui como a polícia age, muitas vezes deixando os torcedores desprotegidos das barracas brasileiras, que neste momento não têm nada a invejar às nossas infelizes famosas barras bravas. Ontem, a caminho do Maracanã, houve tiros e uma morte entre torcedores do Flamengo e do Vasco da Gama.

O retrospecto é assustador: São Paulo-Tigre em 2012, Mineiro-Arsenal em 2013, Mineiro-Boca e Bahia-Independiente em 2021, Fluminense-Argentinos há três meses, e as contratações seguem. Quase todos os torcedores que foram ao Brasil assistir seus times guardam boas lembranças. Verdade: controlar a segurança com os torcedores argentinos não é uma tarefa fácil, eles estão longe de serem bebês no peito. Mas a animosidade policial é inaceitável.

Então, a liderança do Boca e o time argentino, tomem nota: o que vem na final no Rio será um episódio excepcional, e merecerá medidas excepcionais para controlar e cuidar dos torcedores que viajarem”.

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Por Explosão Tricolor

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