Os de sempre

Os de sempre (por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor! Ufa… O Fluminense venceu o Cruzeiro por 1 a 0. Vitória suada, sofrida pra caramba. Fábio voltou a se destacar com mais uma senhora atuação. O paredão, que completou 44 anos, segue igual a vinho: quanto mais velho, melhor. E ainda teve uma meia dúzia pedindo “Fora Fábio” nos últimos dias…

A atuação coletiva da rapaziada não foi boa. Mano Menezes escalou o Victor Hugo logo de início e, consequentemente, o Facundo Bernal foi para o banco. Não deu certo. O jovem jogador, que veio do Cascavel, sentiu a pressão do jogo. É algo natural. Não vou execrar o rapaz. Se ele joga bem ou não, só o tempo dirá.

Destaques individuais foram poucos. Além do Fábio, Thiago Santos teve que se desdobrar na defesa. Paulo Henrique Ganso jogou muito, inclusive, o maestro deu uma assistência cinematográfica para o Jhon Arias marcar o gol da vitória.

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E por falar no colombiano, ele merece um parágrafo exclusivo. Na última terça-feira, publiquei um texto sobre o Jhon Arias. Alguns leitores me mandaram mensagens dizendo que a publicação tinha que chegar até ele. Se chegou ou não, eu não sei. Só sei que ele voltou a ser “o velho Arias de sempre”, em especial, na segunda etapa, e acabou saindo como herói do jogo. Não tem jeito: o camisa vinte e um é o termômetro do Fluminense.

Para terminar, o craque do jogo: a torcida tricolor. Quem foi ao Maracanã, representou de corpo e alma. O coração verde, branco e grená subiu para o gogó e fez crescer a fé. É bem verdade que o Fluminense não atuou bem, mas demonstrou vontade o tempo todo. A torcida reconheceu e jogou junto. Deu certo e “os de sempre” saíram do estádio felizes da vida. Valeu a pena.

A luta continua e já estou aguardando o Fla-Flu do dia 17 de outubro. Com certeza, estarei na arquibancada com “os de sempre”. E assim será até o último dia da minha vida.

Forte abraço e ST