Entrevista coletiva do técnico Mano Menezes após a derrota do Fluminense para o Vitória

9549596459654268 — Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.

Entrevista coletiva completa do técnico Mano Menezes após a derrota do Fluminense para o Vitória

Confira todas as perguntas e respostas da entrevista coletiva do técnico Mano Menezes após a derrota do Fluminense por 2 a 1 para o Vitória, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro:

Derrota para o Vitória e atuação da arbitragem

“Jogo de tempos distintos. A gente fez um primeiro tempo abaixo da nossa capacidade de jogar. No segundo tempo conseguimos reverter isso com a entrada do Keno. Mas acho que o jogo foi marcado por incidentes desde o início. Primeiro um pênalti que não foi. O pessoal estava com pressa para dar pênalti hoje, já deu cedo. Aí o VAR chamou, ratificou, acho que a bola da falta do primeiro gol do Vitória, embora tenha sido depois legal, a falta do gol, a origem do lance é um lance de falta, na minha opinião, irregular. Acho que o segundo pênalti não houve. Achei que com o VAR, esses pênaltis mandrakes de final de jogo, que você joga o corpo em cima do adversário, tinham acabado. Mas pelo jeito em algumas situações ainda não acabaram.

Erros do Fluminense

“Mas a gente também tem culpa. A bola estava no nosso ataque, nós tínhamos o lateral na ponta esquerda, na mão de Keno, e fomos recuando a bola, recuando, recuando. E fomos parar no Fábio, que atravessou a bola para o Manoel. Foi dominar a bola, escapou. Chamamos uma situação para dar moral para a decisão que ele tomou.”

Resultado foi justo?

“O resultado do jogo em si não foi injusto, foi um jogo bem jogado. O Vitória também teve qualidade para nos vencer, teve oportunidade para nos vencer.”

Victor Hugo como titular na vaga de Bernal

“Quando o resultado não vem, o futebol da gente, o tipo de análise que se faz é sempre tentar achar alguém para transferir a responsabilidade do resultado. Acho que não passou por Victor Hugo a nossa derrota. Embora ele não tenha feito um jogo como o esperado, como vem treinando. E por isso até a modificação no intervalo. A gente também estava perdendo, tomamos o gol na última bola. A alteração foi para que ganhássemos mais jogo, puxando o Lima para segundo homem e colocando Keno. Acho que surtiu efeito, a equipe se comportou bem, criou oportunidades, empatou o jogo.

Mas o outro lado também tem uma equipe, também tem ideias, também tem treinador. Fez algumas alterações, o Vitória recuperou a força que havia perdido. E a gente nos últimos minutos começou a perder um pouco o controle do jogo, por isso que a gente não soube ou não conseguiu, faltou detalhezinho para a gente sair no mínimo com empate daqui. Mas não acredito que tenha faltado postura para buscar o resultado nem situações táticas da equipe para buscar o resultado. Terminamos o jogo com um volante, três meias, tentando achar dois homens de lado, um centroavante… Então, às vezes você consegue e às vezes você não consegue.”

Dificuldades contra o Vitória

“Você joga jogos difíceis do Campeonato Brasileiro em qualquer lugar. E no Brasil, a qualidade que as equipes têm, você perde, ganha, em qualquer lugar. Mas não pode perder assim, nessa hora, do jeito que perdeu. E essa foi uma das tônicas da conversa que a gente teve com os jogadores.”

Jogo de vida ou morte com o Grêmio?

“Não. É um jogo importante, como muitos jogos importantes que teremos pela frente. Futebol é assim, tem dias duros. A gente tem que manter a tranquilidade, a cabeça no lugar para saber analisar aquilo que aconteceu. Os ajustes que você tem que fazer num espaço curto de tempo para poder já estar forte no próximo jogo, na nossa casa, diante do Grêmio, que é um adversário que vai exigir também um grande jogo da nossa parte.”

Retorno de jogadores lesionados

“A questão dos lesionados, vamos ver. Vamos avaliar tudo que a gente pode avaliar. Acho que o mais importante é que a gente vai estar forte pra enfrentar o Grêmio na nossa casa, na próxima sexta-feira.”