Carrossel de emoções




Quem disse que seria fácil?

Os uruguaios sempre foram adversários encardidos pra cacete. E com o Defensor não seria diferente.

Só não esperava que os caras viessem com uma das posturas mais covardes que já vi na minha vida.

Foi um show de horrores com fortíssima retranca, vergonhosa catimba e zero futebol.

E o Fluminense?

A rapaziada teve paciência, equilíbrio e, principalmente, muita vontade de vencer.

Durante os noventa minutos, os nossos guerreiros buscaram a vitória.

Marcelo Oliveira também queria vencer e não pensou duas vezes na hora de colocar mais atacantes.

O Fluminense martelou muito, mas o relógio parecia jogar contra.

Na arquibancada, a torcida apoiava sem parar, mas ao mesmo tempo não escondia a tensão.

Não tem jeito, a gente xinga, critica, mas o amor pelas três cores que traduzem a tradição sempre fala mais alto.

A reta final do jogo foi um verdadeiro carrossel de emoções para cada coração tricolor!

Na marra e com muito sofrimento, os guerreiros conseguiram fazer justiça.

Para coroar sua marca de 100 jogos com a camisa tricolor, Digão fez o primeiro.

E para humilhar o antijogo uruguaio, Sornoza esculachou com um gol olímpico.

Mais uma vez a torcida saiu do Maraca de alma lavada e fazendo uma grande festa na descida da rampa.

É disso que o povo gosta!

No campo e na arquibancada, o Fluminense foi Fluminense.

Que noite, meus amigos e minhas amigas! Que noite…

Forte abraço e Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo



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