Após reunião na CBF, Mario Bittencourt opina sobre o projeto de clube-empresa




Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.



Mandatário tricolor conversou com a imprensa após a reunião realizada na sede da CBF

Em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (12), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o secretário geral da entidade, Walter Feldman, recebeu uma comissão de clubes que discute a transformação de associações sem fins lucrativos em empresas.

A comissão é formada por São Paulo, Vasco, Bahia, Inter e Chapecoense, Vila Nova, Sao Bento, Luverdense e Brusque. Todos foram representados por seus presidentes.

Mesmo fora da comissão, Flamengo, Fluminense, Palmeiras, Coritiba e Santa Cruz também participaram do encontro. O Tricolor foi representado por seu presidente, Mário Bittencourt.

Mário Bittencourt falou com a imprensa após a reunião na sede da CBF. O mandatário tricolor foi mais elucidativo em sua explicação e tratou de atentar para algo que considera injusto. Vê a equiparação tributária complicada tanto para os clubes que estão estabilizados quanto para os que têm dificuldades.

– A questão da equiparação tributária é a mais complicada, e outra questão é que a possibilidade de um clube se tornar empresa já existe na legislação atual. Se existe a possibilidade e os clubes não se tornam, deve ser porque existe algo em torno disso que dificulta a transformação em empresa. Tanto é que os clubes brasileiros que já se transformaram em empresa voltaram atrás a ser instituições civis sem fins lucrativos. Porque criar uma nova lei sobre a faculdade de se tornar ou não clube-empresa, e não se modificar uma série de outras questões que nos afligem, como tempo de contrato, sobre a questão da tributação, a gente defende uma tributação única. O projeto prevê uma equiparação tributária para cima. Existem clubes que participaram da reunião, por exemplo, que são associações civis sem fins lucrativos e têm suas dividas equacionadas. Se eles se tornarem empresa, eles terão uma tributação de 27,5% sob venda de atletas, que eles não têm hoje. E eles estão estabilizados financeiramente, então para eles se torna uma punição. Os clubes com uma situação financeira difícil também terão um novo problema de aumentar sua carga tributária. Então, não é uma posição contrária dos clubes, mas sim uma posição colaborativa, de querer discutir e fazer algumas alterações, que entendemos ser importantes para o projeto se tornar viável – disse Mário Bittencourt. 

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte

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