
Cardiologista de Ganso explica que meia continuará sendo monitorado
A vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Bragantino, no último domingo, no Maracanã, marcou o retorno de Paulo Henrique Ganso aos gramados O camisa 10 enfrentou um susto no começo deste ano ao ser diagnosticado com uma inflamação no músculo do coração.
Sob os olhares de admiradores e daqueles que o acompanharam durante todo o tratamento, uma presença em especial fugiu ao protocolo: o cardiologista Fabrício Braga, responsável pelo diagnóstico e recuperação do atleta.
O médico, que raramente vai ao estádio, abriu uma exceção para transmitir segurança ao jogador depois de tudo o que enfrentou no início do ano. Em entrevista concedida ao site GE, o profissional falou sobre a emoção de ver o jogador de volta à ativa.
– Eu fiz questão de ir. Imagino que tenha ficado mais seguro. É muito bonito para quem é apaixonado pelo esporte, eu sou desde criança. Característica que herdei do meu pai. Vê-lo voltar é bonito, emociona – disse Fabrício Braga.
O jogador passou cinco semanas em repouso e sob medicação, antes de repetir os exames e ser liberado para voltar às atividades. A volta aos campos ainda foi adiada por uma semana, por conta de um procedimento cardíaco chamado ablação.
Braga explica que os dois casos não têm nenhuma relação direta. A ablação foi necessária para tratar uma arritmia leve que, em situações normais, não afetaria o atleta, mas poderia interferir no tratamento da miocardite.
– Isso é uma coisa que já se tem. É uma taquicardia supraventricular (TSV), uma arritmia benigna. Mas, nesse contexto da miocardite, ia acabar nos atrapalhando e por isso resolvemos tratá-la. Muitos atletas já fizeram ablação de TSV. Tivemos até campeão olímpico de natação que fez pouco antes da Olimpíada. Mas, no contexto, poderia atrapalhar caso ele tivesse sintomas e não soubéssemos o porquê. Isso só foi diagnosticado por conta da vigilância eletrocardiográfica – concluiu o cardiologista – explicou o médico.
Durante os primeiros meses, Ganso utilizará um equipamento especial, um eletrocardiograma portátil, que permite aos médicos acompanharem seus dados cardíacos em tempo real. O próprio jogador e sua esposa, Giovanna Costi, foram aos Estados Unidos buscar o dispositivo.
– Isso aqui é um eletrocardiograma. Conseguimos monitorar os batimentos cardíacos à distância. Diferente de ter apenas um número de frequência cardíaca, aqui eu tenho a onda eletrocardiográfica. Posso identificar arritmias, isquemias, entre outros sinais. Posso receber os dados em tempo real ou analisá-los depois. Hoje teve treino à tarde, posso abrir e olhar depois. Ontem, após o jogo, conferi e estava tudo certo – concluiu.
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Por Explosão Tricolor
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