Diogo Bueno detalha situação do Fluminense para 2018 e revela detalhes de projeto com fundo bilionário de Londres




Em entrevista concedida ao portal Globo Esporte, o vice-presidente de Finanças do Fluminense, Diogo Bueno, abriu o jogo sobre como será a situação do Fluminense para 2018. De acordo com o dirigente, até a metade do ano será muito complicado.

– Até a metade do ano, vai ser duro. A avaliação é essa. Como fizemos no começo deste ano, estamos estruturando uma grande captação de recursos para que a gente possa estruturar a nossa dívida. Até a metade do ano, será muito complicado. A gente trabalha com a compreensão do futebol para fazer esse ajuste nas contas. E há ajuda. O que queremos é que o time seja competitivo. Ninguém está feliz com o resultado do futebol. Nós, a CT e a torcida… Desde de setembro, então, estruturamos uma liquidez para zerar o déficit previsto. Como? Busca de patrocínios, a criação de um fundo de investimento ao torcedor no Banco Plural e a securitização de dívida – admitiu o vice-presidente de Finanças do Fluminense, que falou ainda sobre a securitização de dívida e uma viagem à Londres para conversar com dois gestores de fundos que operam no futebol:



– Eu estive em Londres agora buscando isso. Conversei com dois gestores de fundos, que operam no futebol. Eles querem vir para o Brasil. Quero alongar a dívida. Quero trazer instrumentos do mercado financeiro para comprar a dívida do clube mediante gestão que tem credibilidade. É o caminho que o nosso maior concorrente adotou. Não estamos inventando nada. O Fluminense precisa viver mais 100 anos. Vou pegar o pacote de dívidas civil e trabalhista e vender isso para alguém. Em troca de capital. Todas essas dívidas vencem até 2021. Então, com esse nível de receita que tenho, eu vivo sempre no aperto. Preciso de um investidor que confie no trabalho, pague isso tudo agora. E eu alongue para, por exemplo, 2024. Aí, alivio o meu fluxo de caixa – revelou o dirigente, que ainda comentou sobre a viabilidade do projeto e a importância de ter uma gestão com credibilidade para convencer os gestores londrinos:

– Ter pessoas sérias tocando a gestão é diferencial. Eu diria que está perto. Estive em Londres falando com um fundo, que tem 1 bilhão de euros operando em dívidas no futebol. Eles propuseram, eles querem entrar no Brasil. A vantagem deles é receber juros. Eu posso eliminar os R$ 21 milhões de déficit previstos com isso – concluiu o dirigente do Fluminense.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte / Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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