
Através de sua coluna, no portal UOL Esportes, o jornalista André Rocha analisou a montagem do elenco do Fluminense e as perspectivas para a próxima temporada. Confira o texto na íntegra:
Final de ano no Fluminense será de muita esperança e alguma apreensão
“Campeão estadual com Abel Braga, semifinalista da Copa do Brasil e vaga direta na fase de grupos da Libertadores via Brasileiro, jogando o futebol mais agradável às retinas do país sob o comando de Fernando Diniz. No ritmo do redivivo Paulo Henrique Ganso.
Sem contar os 44 gols de Gérman Cano na temporada que, indubitavelmente, termina com saldo mais que positivo para o Fluminense.
E o otimismo só aumenta para o ano que chega. Com o treinador ganhando a oportunidade de trabalhar uma pré-temporada e o elenco encorpando com as contratações realizadas no período certo para o calendário brasileiro: a virada do ano.
Jorge vem do Palmeiras e Keno do Atlético-MG para equilibrar ofensivamente a equipe que costuma atacar mais pela direita. Muito pela indefinição na lateral esquerda, que teve até a improvisação de Caio Paulista. Por isso o costume de concentrar os dois ponteiros à direita, mais Samuel Xavier e um ou dois meio-campistas, na principal característica dos times de Diniz na fase ofensiva: superioridade numérica no setor da bola.
Guga vem para disputar posição na lateral direita. Vitor Eudes, goleiro e ex-pupilo de Fábio no Cruzeiro, chega para repor a saída de Marcos Felipe para o Bahia. Lima, ex-Ceará e Vitor Mendes, vindo do Atlético-MG – estava emprestado ao Juventude – serão opções para Diniz, que, com mais peças à disposição, terá que repensar a prática de insistir com uma formação titular até a exaustão.
Fábio; Samuel Xavier, Nino, Manoel e Jorge; André e Martinelli; Arias, Ganso e Keno; Cano. Base mantida e com inserções interessantes. Cenário promissor.
Motivos de apreensão? Nada concreto, mas é claro que há o risco de aparecer uma proposta irrecusável por André na janela de inverno europeu. É volante “tipo exportação”, com chances de convocação para a seleção principal em breve.
Fica também a incógnita sobre Diniz.
Contrato renovado, montagem do elenco com participação direta do treinador. Tudo estaria certo, não fosse o título mundial da Argentina com Lionel Scaloni, que reforçou o nome de Diniz na CBF. Seria uma enorme perda, até pelo estilo personalíssimo que teria que mudar a forceps com um novo técnico.
Apenas hipóteses, por enquanto. O torcedor tricolor tem muito mais motivos para passar um final de 2022 com esperanças renovadas”.
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Por Explosão Tricolor
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