Faltam oito jogos para a Glória Eterna…

Jogamos mal? Sim, amigo leitor! Outra vez, infelizmente, o Tricolor foi uma falência futebolística. O resultado não veio. A sorte, nossa melhor amiga desde a temporada passada, também não esteve presente. Sem ignorar totalmente a realidade, eu tentava exaltar a Sorte, a Leiteria, a Metafísica Tricolor. O problema, amigos? O problema é quando a razão tem razão! Quando a razão tem razão, estimado leitor, até a paixão desmorona.

Um empate burocrático bastaria. O Fluminense, contudo, perdeu. O Junior foi melhor e levou os três pontos para casa. A verdade é que o Amado Clube de Laranjeiras não encontrou uma forma de jogar. Além da inferioridade tática, o Pó de Arroz também parecia uma equipe fisicamente abatida. O Time de Guerreiros foi Guerreiro. Lutamos e brigamos bastante. Não foi por falta de vontade. Em sua peleja, entretanto, o escrete parecia sem pernas, um conjunto cansado. Até o fôlego espartano tem limite.

Não sou cientista. Não sou fisiologista, preparador físico e, muito menos, médico. A sensação que tive, mera opinião de torcedor, é que o Fluzão era fisicamente inferior ao Júnior. Sobre a desorganização tática, eu não preciso escrever. Repito: outra vez o adversário foi superior. Nos jogos anteriores, os oponentes foram melhores que o Flu. Tenho caráter para admitir que Santa Fé e Flamengo foram melhores que o Nense. Também o Junior foi superior ao Tricolor. Aceitar a verdade é uma questão moral.

E como não deixar o Verde da Esperança desbotar? Ao torcedor só resta o apelo Místico. Desde agora, amigo leitor, minha ‘’playlist’’ só toca ‘’João de Deus’’. Na rua, um sujeito me pergunta as horas e eu respondo: -Leiteria! Até o jogo contra o River, vou responder cada ‘’bom dia’’ com um ‘’Gravatinha’’. Só nos resta a Fé, a força que nasce do Mistério, a Crença no Sobrenatural. Faltam apenas oito jogos para a Glória Eterna. Se o Roger ajustar o time, a Mística entra em campo e o Fluminense leva a taça! Repito: faltam oito jogos para a Glória Eterna…

-Uma última questão, leitor: será que dar um ‘’padrão de jogo’’ ao Flu também não passou a ser uma questão de milagre?