Fluminense esclarece através de nota oficial a questão da remuneração do vice de futebol




Confira a íntegra da nota do Fluminense:

“Acerca da nota publicada nesta sexta-feira na coluna on-line do jornalista Ancelmo Gois, o Fluminense esclarece que o Vice-presidente de futebol, Mário Bittencourt, não mantém contrato para exercer a função de comando do setor. A remuneração e contrato mencionados na coluna se referem à prestação de serviços jurídicos que foram firmados com o escritório de advocacia do qual o Vice-presidente é sócio. Além de Bittencourt e seu sócio, mais seis advogados associados e quatro estagiários trabalham diariamente defendendo os interesses do Fluminense. A prestação de serviços do escritório abrange as áreas trabalhista, cível (começou a atender o clube nesta esfera em 2014), desportiva, incluindo defesa e acompanhamento de cerca de 600 processos mensais, do ato trabalhista em vigor até a defesa e julgamento nos tribunais esportivos, estando a remuneração até mesmo abaixo dos padrões praticados no mercado. O escritório vem prestando serviços de advocacia desde 2006, sendo reconhecido positivamente por mercado e torcedores. Além dos excelentes resultados em julgamentos desportivos, ações cíveis, houve também a construção de um novo ato trabalhista que continua ígido e em dia.

Mário Bittencourt começou a trabalhar pelo Fluminense como estagiário em 1998. Na esfera deportiva ele e sua equipe defenderam e defendem o Fluminense no futebol profissional, sub-20, sub-17, sub-15 e em todas as categorias dos esportes olímpicos do clube que têm tribunais obrigados por lei.

Além do escritório no qual Mário Bittencourt é sócio, o Fluminense ainda conta com auxílio de outros escritórios que prestam serviço nas áreas fiscal, desportiva internacional, criminal, entrou outros processos esporádicos, além da equipe interna do departamento jurídico.

Sobre o questionamento em relação ao acúmulo de funções no clube, o Fluminense afirma que trata-se uma questão extemporânea, já que no momento da assunção do cargo, em 2014, o tema já havia sido debatido longamente e aprovado em todos os conselhos do clube, incluindo deliberativo e diretor, conforme pode ser conferido neste link.

Em relação ao contrato de patrocínio firmado com a Vitton 44, o Fluminense esclarece que o acordo foi intermediado por um advogado que procurou o Vice-Presidente de Projetos Especiais, Pedro Antônio Silva, para abrir a negociação num momento importante para o clube, diante da iminência da possível perda parcial do então patrocinador master. O clube firmou contrato que autorizava o advogado e ou sua empresa a prospectar oportunidades mediante compensação financeira, como é realizado de praxe no mercado. Firmado o contrato devidamente analisado pelo departamento jurídico do Fluminense, foi apresentada pelo advogado a oportunidade de patrocínio com a Vitton 44 e, mediante autorização do Fluminense, Pedro Antônio trabalhou com o advogado na negociação que veio a resultar em um contrato significativo, inicialmente de dois anos e fundamental em razão da saída do patrocinador master. Portanto, não existe nenhuma irregularidade no contrato que remunera quem trouxe e intermediou a negociação de patrocínio na base de 8% do valor pago ao Fluminense. Cabe ressaltar que o intermediário ainda reservou parte do valor para ativações relacionadas ao próprio patrocínio e exposição da marca. O Fluminense e sua diretoria ressaltam que têm absoluta tranquilidade sobre a transparência dos serviços prestados.

Peter Eduardo Siemsen
Presidente do Fluminense Football Club”

Por Explosão Tricolor / Fluminense F.C.