Fred, o herói imortal




Fred (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



Tricolores de toda a terra, que semana!

O destino, assim como a vida é feito de ironias, e quisera este que a o último sábado fosse marcado pela ironia, ou melhor, uma “pegadinha” do destino.

Em meio a toda tristeza daqueles que não conseguiram ingressos para a despedida do Dom Fredom, o sábado reservara a estes um dia incrível e inesperado.

Em meio à toda atmosfera favorável, de um time que ganha corpo a cada jogo, que impõe um “jeito” de jogar, ou melhor, que se impõe frente aos seus adversários, e que cresce na competição, a despedida do nosso grande ídolo Frederico Chaves Guedes tomou conta de todo o cenário.

Dizer o que significa Fred é algo bem difícil de expressar em um texto.

Fred é hoje a maior personificação do Fluminense, assim como Zico é para a Dissidência, e Dinamite é para o 5B.

Você pensa em Fluminense hoje e logo sua mente o remete ao Fred. Isso fala muito sobre o que significa este camarada.

Temos grandes ídolos, mas nunca tivemos uma personificação como temos em Fred, muito pela forma como tratamos anos e anos os nossos ídolos, pois não nos faltam nomes com esta possibilidade de protagonismo.

Fred talvez não seja o maior ídolo da nossa história, mas sem dúvidas hoje é sim a maior personificação do Fluminense.



Mas voltando na ironia do destino, sábado foi um daqueles dias perfeitos, Fluminense sobrando, o time todo jogando absurdo, Cano marcando mais gols, 3×0 no placar, Corinthians na roda, etc.

Foi neste cenário que aos 39 minutos do segundo tempo, o técnico Fernando Diniz resolveu chamar o Fred que aquecia atrás do gol.

De onde estava com minha Filha Laura, claramente observei a surpresa do “DOM” ao ser chamado. Parecia uma criança que estava tendo sua primeira oportunidade de jogar no time da rua, eufórico, feliz, surpreso e ansioso.

E quis o destino que 7 minutos depois de entrar, após receber uma bola difícil, chapasse no fundo do gol do Cássio.

Maracanã abaixo!

Apoteose do Frederico!

E o homem fez-se menino, correndo enlouquecido para os braços daqueles que sempre o amou!

Emoção similar ao seu primeiro gol em 2003 pelo América.

O Homem fez-se menino, chorou, sorriu, enlouqueceu, explodiu, em um “turbilhão” de emoções!

E dia 9 tem mais, mas para àqueles que não terão a oportunidade de estar no maracanã, o jogo contra o Corinthians reservou grandes e únicos momentos.

É amigos, está chegando a hora, mas o fim jamais, pois Fred tornou-se eterno, assim como o Fluminense.

Saudações Tricolores!

Leandro Quintella

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Por Explosão Tricolor

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