Incompetência, preguiça, falta de talento, covardia… Escolham!






Buenas, tricolada! Há um tabu inacreditável rondando Álvaro Chaves, neste Brasileirão 2019: a conquista de três vitórias consecutivas! Estivemos várias vezes por consegui-las, mas SEMPRE há uma cagada impedindo-as.

Neste domingo, diante do risível Avaí – desculpem-me os amigos catarinenses, desculpe-me Gustavo Kuerten, o Flu desandou a irritar os nossos torcedores, que eram maioria lá na Ressacada.

A equipe do sul do país repleta de garotos, planejando a Série B 2020, fraca como ela só, sem um mínimo de imaginação, rezando pro jogo terminar somente um a zero contra, e o Marcão me caga no pau!

De antemão, não critiquei a escalação inicial do Tricolor Carioca. O Dodi, mesmo sendo volante, teria dinâmica para conduzir a bola – e a meiúca – no decorrer dos 90 min.! Ele foi o substituto, em teoria, do Daniel (que fez uma falta do ca%#$@&%$)! Aliás, era uma questão de justiça colocá-lo em campo depois daquele seu show particular diante do Palmeiras, na última quinta-feira.

Entretanto, para que triunfássemos, bastava que os onze titulares do Fluminense apresentassem um pouquinho mais de vontade, um tiquinho de ambição… teríamos saído com os três pontos tranquilamente. E com a Série A do ano que vem garantida – ou quase. E aí eu isento o Marcão, mesmo estando revoltado com a sua performance à beira do gramado – e com as substituições! O time esteve mal, muito mal! Individualmente deixamos a desejar! Nem mesmo os bons Allan e Caio Henrique apresentaram-se como de costume.

Mas faltou também uma participação mais ativa do nosso meio, e o Marcão poderia ter notado a falta de criatividade que imperava no setor mais importante de um time de futebol!

Fizemos um primeiro tempo sem sustos, mesmo assistindo a uma peleja ruim tecnicamente. Também, né, contra o rebaixado Avaí! Caceta, perdemos cinco pontos pra esses caras nesta temporada! Inaceitável!

O menino Marcos Paulo, o segundo melhor – ou menos pior – do FFC na primeira etapa, a meu ver, testou no contrapé do bom Wladimir e abriu o marcador pra gente. Depois de uma jogadaça do Gilberto pela direita, é evidente. A propósito, o tricolor mais efetivo deste primeiro período foi mesmo o Gilberto. Surpreendente, mais uma vez! Caiu de produção quando voltou dos vestiários, mas não comprometeu.

Marcos Felipe foi mero expectador (no decorrer de toda a peleja). Os “avaianos” não meteriam medo no lanterna do meu torneiozinho de coroas, aos fins de semana, na Associação dos Servidores Civis do Brasil, em Botafogo, Rio de Janeiro!

Saímos pro intervalo com a convicção da vitória. Não seria possível o simpático Avaí aprontar contra a gente nos 45 minutos finais de duelo.

Mas aprontou! Não por causa de suas próprias virtudes. Não pelos seus craques, que poderiam desfilar dentro das quatro linhas. Mas pela inapetência Tricolor! Falta de fome, mesmo!

O Marcão, incólume, vendo os caras dominarem o meio-campo, permaneceu incólume! Como já disse repetidamente, o Mário Bittencourt acertou em efetivá-lo, após a demissão do Osvaldo, mas isso não significa que eu esteja satisfeito com o trabalho de trainee que ele vem desenvolvendo. O seu lugar, na próxima temporada, é de auxiliar-técnico – quiçá o olho da rua! Ele foi ídolo como jogador, mas hoje em dia o malandro polariza a massa entre duas correntes: aqueles que o defendem, e os outros, que pretendem vê-lo em Nárnia, Lillyput ou Marte! Acho que a segunda turma é maior… E eu estou em dúvida sobre qual corrente abraçar!

Eu quero o Marcão na direção técnica do Flu até dezembro de 2019! Depois disso, o que fizerem com ele nada me importa!

Prosseguindo e relembrando as suas ações, o nosso treinador-estagiário fez algo, sim: colocou o popozudo Pablo Dyego e o meia-atacante Guilherme. Inicialmente, eu xinguei a rodo! Tendo Miguel, Jotapê, Evanílson e até o Wellington Nem no banco de reservas, por que utilizar estes dois atletas? Sacanagem (burrice, vai…) clássica!

No entanto, o Guilherme deu mais dinâmica e velocidade ao meio-campo, iniciativas que o inútil Nenê não conseguiu realizar em 75 min. dentro do quadrilátero! Para não fugir da dividida, eu fui um entusiasta da contratação do Nenê! Achei, na época, que sua experiência, tarimba e boa qualidade pudessem ajudar o Fluminense na caminhada difícil do atual certame.

Pois é, mas me fo#$&%@! O camarada, desde que trajou a nossa camisa e entrou em campo, vem atrasando todos os nossos contra-ataques, erra muito mais do que metereologista, não chama responsabilidades, e ainda é premiado com a braçadeira de capitão, eventualmente! Peralá!

Este meu entusiasmo desceu pelo ralo, ante as suas atuações. O pior é que ele sempre será utilizado por técnicos inseguros… Sim, estes que volta e meia aterrissam no Laranjal! Atacante experiente, bom jogador (outrora), vencedor, líder etc… Qual seria o doido a não colocá-lo em campo, depois de perdemos o PH Ganso e o Daniel para um confronto? Atualmente, eu seria este maluco, sem a menor vergonha e sem a mínima experiência como comandante!

Já o Pablo Dyego… Bem, esse atacante, via de regra esquecido pelos treinadores do Flu, inclusive pelo próprio Marcão, conseguiu perder a chance mais clara de ippon do jogo, lance que liquidaria a peleja a nosso favor! Depois de uma metida de bola do Guilherme, ele, a bola, o Wladimir batido e a meta, o “fio das unha” conseguiu desperdiçar gol feito, batendo no canto errado e vendo a pelota resvalar na trave direita do goleirão catarinense! Aí o meu “ódio” pelo Marcão cresceu mesmo, não teve jeito!

De qualquer forma, o Fluminense não andou – ou andou – em campo no segundo período! Incompetência, preguiça, falta de talento, covardia, enfim, escolham a porrada que queiram desferir na nossa equipe! Eu já escolhi: foi um misto delas todas!

Aí, galera, na única falha do Luccas Claro no confronto, quando ele perdeu de cabeça uma bola rifada pela zaga adversária, o Nino cometeu pênalti num avante inimigo!

E não é que o VAR entrou em cena de novo?! Assim como no embate contra o Bahia, no jogo de ida, na Fonte Nova, os caras mandaram a penalidade ser cobrada novamente, após boa defesa do Marcos Felipe na primeira batida do João Paulo. Não teve perdão: um a um e mais dois pontos atirados pela janela! Quinquagésima centésima primeira partida que tomamos gol depois dos 40 min. do segundo tempo! Somente neste ano!

Bem feito, Marcão! Pobres torcedores tricolores! Estou ávido pelo fim desse 2019 interminável – com a nossa permanência na elite, e a fé de que a temporada seguinte será mais alvissareira! Estamos ruminando um sofrimento desnecessário de maneira pávida e indigesta, de um tempo pra cá! Passou da hora de curtirmos os alívios de final de ano, né não?

Ainda assim, ratifico o meu conceito: o Fluminense Football Club não cairá para a Segundona! A concorrência é fraquíssima! Bola pra frente e Maraca transbordante na quarta-feira, diante do Fortaleza! Pois é, se tivéssemos embolsado os três pontos contra o Avaí, decerto o público contra os nordestinos seria mais significativo. Mas, paciência! O Flu é isso mesmo… Sem as taquicardias com que a gente já se acostumou a conviver as três cores do nosso uniforme desbotariam e perderiam o brilho. Resta-nos sobreviver!

Saudações eternamente tricolores!

Ricardo Timon