Isso não é o Fluminense




Nenê (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)



Postura vergonhosa e pra lá de covarde do time comandado pelo Sr. Roger Machado. Na verdade, nenhuma surpresa. A diferença é que nas derrotas para o Junior Barranquilla e Flamengo, o Marcos Felipe não fez defesas milagrosas e o ataque não funcionou.

Porém, por conta de todo o contexto envolvido na final do Campeonato Carioca, imaginava-se o “algo a mais”. Ledo engano! Santa ingenuidade… O comportamento foi ainda mais medroso. Para piorar, o sistema defensivo cochilou e o Marcos Felipe cometeu o seu terceiro pênalti na temporada. Não satisfeito, o goleiro levou o segundo através de uma finalização “nada demais”…

A frieza dos números na primeira etapa apontou que o Fluminense não deu uma finalização e não teve nem 30% da posse de bola. Alguma novidade? Nenhuma.

Basta lembrar que, na Copa Libertadores, a equipe tricolor está entre as quatro últimas colocadas no ranking de desarmes, finalizações e passes certos. Ou seja, o Fluminense é um time que se recusa a jogar futebol.

No segundo tempo, Caio Paulista até fez uma fumaça no apagado ataque tricolor. Inclusive, como futebol é momento, não tenho nenhum problema em afirmar que o garoto já até merece uma chance entre os titulares.

O gol de pênalti cobrado pelo Fred até deu uma falsa esperança de reação, mas ficou só nisso mesmo. Para fechar o caixão, Marcos Felipe entregou o terceiro em mais uma finalização “nada demais”.

Perder final para um rival é algo difícil de aceitar. No entanto, perder por conta de covardia é revoltante e uma grande humilhação para a torcida.

Para encerrar, o torcedor do Fluminense tem que saber o que realmente quer da vida. Aceitar derrotas humilhantes com uma postura covarde não condiz com a grandeza do clube. Mas se o negócio é comemorar quantos jogadores formados em Xerém estão na final da Champions League, exaltar salário em dia como se fosse uma conquista de campeonato ou que o presidente foi eleito craque do jogo por ter mandado um dirigente rival “se f…”, então o assunto está encerrado e vida que segue…  Só não peçam para bater palmas, pois isso aí não é o verdadeiro Fluminense!

Observações:

– Calegari anda irreconhecível na lateral-direita. Não sei se é esse terrível esquema do Roger Machado ou o problema está no próprio jogador.

– A discussão sobre a lateral-esquerda pode ser resumida com a seguinte frase: “O melhor será sempre o que está sentado no banco de reservas”. Não dá para aceitar Danilo Barcelos e Egídio como opções absolutas. Isso é uma sacanagem!

– O que faz o Nenê no Fluminense?

– Renato Gaúcho está livre no mercado. É caro, mas cairia como uma luva, pois evoluiu bastante em termos táticos e é um cara que pensa grande.

Forte abraço e ST

Vinicius Toledo