Odair Hellmann revela marcas deixadas após trágico acidente de ônibus do Brasil de Pelotas




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.



Odair foi um dos sobreviventes do acidente com o ônibus do Brasil de Pelotas

No dia 15 de janeiro de 2009, o ônibus que transportava a delegação do Brasil de Pelotas tombou na BR-392, em Canguçu, a 83 quilômetros de Pelotas, em um acidente que entraria para a história como a maior tragédia do futebol gaúcho.

Por volta das 23h daquela noite, o elenco xavante voltava para casa depois de um jogo-treino contra o Santa Cruz, na cidade de Vale do Sol. A partida era preparatória para o Campeonato Gaúcho, que começava no domingo seguinte.

O ônibus levava 31 pessoas, porém, três morreram: o preparador de goleiros Giovani Guimarães, o zagueiro Régis Gouveia e o uruguaio Cláudio Millar, maior ídolo do clube. Tantas outras ficaram feridas e tiveram suas vidas transformadas para sempre. E o atual técnico do Fluminense, Odair Hellmann, foi ums dos que sobreviveram. Na época, ele era jogador do Brasil de Pelotas. Em entrevista concedida ao jornal “O Globo”, o comandante tricolor falou sobre o que a tragédia deixou de aprendizado para ele

– Quando viajo à noite de avião eu tento ir antes na cabine do piloto perguntar se vai ter turbulência ou não, se tem como desviar. Logo no início, eu não conseguia viajar de ônibus à noite. Depois eu passei a conseguir sentando ao lado do motorista. Principalmente em viagens à noite, porque que traz uma situação pessoal bem difícil. E outra coisa: a gente tem que pensar no futuro, mas preciso viver o momento. Entregar o máximo das minhas emoções, viver o hoje. E viver intensamente. Porque foi em segundos que caí no barranco e tudo quase apagou – disse o técnico tricolor.

Clique aqui e veja a lista com as últimas notícias do Fluzão!



Por Explosão Tricolor

E-mail para contato: explosao.tricolor@gmail.com