Seja feita a vossa vontade, dona Federa!




Amigos Tricolores,

Contra apitos não há argumentos. O vergonhoso e diminuído campeonato estadual, outrora o mais valorizado do calendário e hoje apenas um torneio manipulado e de cartas marcadas da dona Federa, vai ter a sua justa decisão.

Tal qual um torneio de condomínio ou do Aterro, quando os times dos organizadores recebem todas as benesses, o atual estadual só poderia ter a final que terá. Será entre os dois clubes que desde o início fecharam incondicionalmente com a federação que organiza a competição.

Para eles, todas as vantagens possíveis e imaginárias. Desde uma inesgotável quantidade de jogos nos estádios onde mandaram seus jogos (o vasco jogou sete vezes em casa e o botafogo jogou seis vezes no Engenhão, liberado às pressas e no meio de obras, na primeira fase. E mais um jogo, o da semifinal, que já estava marcado para o Maracanã e foi inexplicavelmente alterado para um estádio que não tinha condições de receber um público maior, e ainda está em obras, com andaimes e estruturas provisórias, com a nebulosa liberação após supostos laudos dos Bombeiros terem sido conseguidos às pressas).

Fred, o artilheiro do campeonato (ninguém poderá alcançá-lo, ops, podem marcar mais uns quatro pênaltis para o vasco) mesmo jogando menos partidas, foi simplesmente proibido de jogar na hora de decidir, o estádio foi arbitrariamente alterado, o que só ocorre quando há um pedido dos parceiros do presidente da Federação. Assim que foram definidas as semifinais foi determinado que os quatro jogos seriam no Maraca, mas isso só vale até um desesperado tentar mudar o foco da partida, depois de perder duas vezes no estádio e, tal qual um time pequeno, de alçapão, implorar ao amiguinho que mudasse o local do jogo, quatro dias antes da partida.

Lembramos que no primeiro jogo nem foi respeitado o mando do Fluminense, pois seus associados não puderam ter seus ingressos promocionais, por proibição da dona Federa, alegando que o mando era dela. Isso só quando é para prejudicar o Fluminense!

Tudo muito nebuloso, inclusive quando se descobriu que o relator que negou o efeito suspensivo do Fred faz gozações de nível de sétima série em suas páginas de facebook, demonstrando o quanto não gosta do Fluminense. A imparcialidade, que deveria permear os julgamentos, passou muito longe…

Imparcialidade esta que acabou sumindo também na hora da decisão das vagas nas finais do torneio mequetrefe. Teria sido coincidência os dois finalistas se classificarem com erros grosseiros de arbitragem, modificando o placar das partidas? Um impedimento muito fácil de ser observado por um assistente que está ali para isso, e estava na linha do lance. E um lance não tanto incontestável de um pênalti, que foi no mínimo polêmico, mas que acabou sendo decisivo para decidir o outro finalista.

O pênalti no Kenedy? Convenhamos, ficaria muito escancarado não marcá-lo, ainda mais depois daquele impedimento vergonhoso liberado. Foi um pênalti muito claro.

Ah, mas o Fluminense não teve competência para fazer o segundo gol contra um time que se arrastava em campo… Certo, concordo, mas uma coisa não pode justificar a outra jamais!

E quem jogou bem neste campeonato esvaziado em seu nascedouro e nivelado por baixo? Quem é o craque deste campeonato?

Foi sem dúvida um torneio nivelado por baixo, com três equipes em desmanche e uma quarta que não conseguiu se encontrar. A ponto de uma quinta equipe, cujo presidente era outro dos favorecidos do presidente, se achar no direito de desmerecer o Fluminense e querer sua vaga nas semifinais, o que quase conseguiu, tamanhas foram as atrocidades cometidas contra o Fluminense, que conseguiu ser assaltado em pleno Maracanã pelo gigante do futebol brasileiro chamado Tigres, num empate fabricado pelos absurdos marcados naquela noite.

Amigos, eu estava lá naquela noite, contra o Tigres. Como fui de Setor Oeste, acompanhei o ataque do Flu nos dois tempos, e vi aquele impedimento marcado para invalidar um gol do Flu e a marcação do perigo de gol no lance do Walter, que, coitado, sem conseguir marcar neste estadual, quando sacudiu as redes legitimamente teve seu gol asquerosamente e inexplicavelmente anulado.

Isso sem falar na tabela-madrasta, quando só o Fluminense teve que jogar fora de casa contra os três melhores times pequenos da competição: volta redonda, macaé e madureira, os dois primeiros com estádio próprio, o terceiro fugindo do Maracanã por ter o mando na última partida. Por sinal, contra o Volta Redonda o árbitro Daniel de Sousa Macedo deixou de marcar um pênalti igual ao do Gilberto, com espalmada de bola na linha de fundo para evitar cruzamento para a área, e este mesmo sujeito marcou o pênalti mais absurdo do campeonato, aquela bola na mão encostada no corpo, em favor do vasco, contra o bonsucesso, nos acréscimos, quando estava 0 x 0.

Paro por aqui. Se eu for descrever tudo o que vi de nojento neste torneio iria escrever por alguns dias sem parar. E isso não é uma página de chororô. Até porque, quem, em sã consciência, não sabia que tudo deveria acabar assim?

Fica sempre a inocente e ingênua esperança do torcedor de que os fatos possam contrariar o que está determinado. Lembro sempre que aquele árbitro flagrado e réu confesso no esquema de arbitragens do futebol brasileiro, o Edilson, disse em entrevista que alguns jogos estavam “encomendados”, mas os gols em lances claros e limpos ocorriam contra o resultado que tinha que fabricar, e aí nada podia ser feito.

E o Flu não soube contrariar o sistema, bastaria um golzinho naqueles 45 minutos finais, principalmente na metade final do segundo tempo, quando o time deles se arrastava e não pensava em outra coisa que não fosse a disputa por pênaltis, tal qual um time de série B, acuado e desesperado em seu próprio alçapão. Bastaria um mísero pênalti a mais convertido na roleta russa do desempate cardíaco.

Faltou esse golzinho, Fluzão, faltou o Fred na área, faltou a vitória de quem merecia contrariar toda essa nojeira e dar uma banana para a dona Federa, mesmo a gente sabendo que depois seria assaltado em duas finais certamente no Engenhão, porque iria começar tudo de novo com aquela coisa de não respeitarem o contrato do Fluminense com o novo Maracanã.

Fui ao jogo no sábado, amigos, apesar de jurar, após a 53ª arbitrariedade contra nosso clube. Amigos me botaram pilha, me convenceram.

E, como diz o cronista tricolor do globoboesporte.com, Gustavo Albuquerque, saí do estádio tal qual um tricolor, conformado e preparado para disputar a Série A, enquanto eles, tal qual botafoguenses, comemoravam uma imoral classificação, para uma final de um não menos imoral torneio, onde tentarão ultrapassar a Portela, que tem 22 títulos, e depois irão disputar a Série B. Quem se mistura aos porcos farelo come!

Porque O IMPORTANTE É O SEGUINTE: SÓ DÁ NENSE!!!

Por PAULONENSE

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Não deixaram o artilheiro do campeonato jogar na semifinal decisiva!