Erros de “felling”, opção pelo Richarlison e muito mais. Confira a coletiva completa do Abel Braga!




O treinador Abel Braga concedeu uma entrevista coletiva após a vitória diante do Criciúma, na noite desta quarta, que garantiu a classificação do Fluminense para a próxima fase da Copa do Brasil. Confira a íntegra da entrevista:

Richarlison

Abel Braga: A opção é minha. O Richarlison é o jogador que mais corre nessa equipe. Aliás, isso não faltou. Só que corremos muito errado. Mas luta e vontade não está faltando.

Regulamento

Abel Braga: Eu só tenho restrição a esse segundo jogo, apesar de que pegamos na primeira fase uma equipe que não perdia desde 2015. Depois o critério não podia ser esse como foi contra o Sinop. Você joga na casa do pequeno, empata e tem que ir pros pênaltis? Não concordo. Tem que jogar no estádio do grande. Se empatar, o pequeno leva. Foram jogos super decisivos, mas passamos. Temos só uma derrota em 14 jogos. O que me chateia é que nós tomamos gol. Dois do Globo, um do Sinop e três do Criciúma. Na fase de grupo do Carioca não sofremos. Temos muita responsabilidade nos gols sofridos nessa competição.

Douglas

Abel Braga: No fundo, hoje, tem hora que é difícil pro atleta chegar num momento desse e ficar fora. O Scarpa nós já sabíamos, o Lucas, que está vivendo um momento tão bom, também. Mas o Douglas eu não fico com a consciência limpa. Não podia imaginar que ia acontecer nada. Na segunda-feira, eu disse que não ia entrar com ele. Tirei ele no meio do jogo com o Criciúma. Ele disse “Professor, estou bem”. É um grande jogador. Já estaria sem Lucas e Scarpa. Fez um golaço, colocando, não é a característica dele.

Ansiedade pela “estreia em casa” em 2017?

Abel Braga: Ansiedade não acredito, não toquei no assunto jogar em casa. Pelo momento da equipe, uma série de fatores que estão envolvendo esse ano, o Fluminense tem um momento bom. Eu não esperava uma equipe que me atacasse tanto com a velocidade que meus atacantes tem. Por isso, inclusive, uma substituição por um jogador mais rápido no lugar do Dourado. Nós erramos muito. No penúltimo lance do jogo, tivemos três contra um e erramos o passe, mas chegamos com um volante. Estávamos ganhando de 3 a 2, pra quê que um volante vai sair para tentar fazer gol? Meio surreal.

Erros de “feeling”

Abel Braga: Tem que sentir o momento. Eu me preocupo muito com detalhe de parte tática, por isso me irritou profundamente o primeiro gol. Existe situações assim no futebol, não tem como ensinar o feeling. Claro que o jogador experiente tem um feeling maior, uma percepção de jogada maior que o garoto. Mas você tem que ter o feeling de ver que não está bom. Não pode, em determinados tipos de situação, facilitar com a bola. Tira a bola e reposiciona. Quem tem que passar na marcação é o adversário. De repente eles vão errar passe e dar contra-ataque. Eles deram muitos, mas eles davam e nós errávamos. Isso tudo é assunto pra amanhã, sexta-feira vai ser melhor, amanha já vão estar passando os nossos erros no vestiário (risos).

Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com / Foto: Fluminense FC

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