Carinho da torcida tricolor, relação com Abel Braga e muito mais. Confira a entrevista de Sornoza!

8 de março de 2017 Leandro Alves NOTÍCIAS

Apenas três meses após desembarcar no Rio de Janeiro, o meia Junior Sornoza apresentou futebol de alto nível e caiu nas graças da torcida tricolor. O equatoriano de 23 anos foi um dos destaques na conquista da Taça Guanabara. Em entrevista exclusiva ao site Globo Esporte, o camisa 20 falou sobre a sua adaptação no Fluminense, relação com Abel Braga, carinho da torcida tricolor e muito mais… Confira a entrevista completa abaixo:

Adaptação no Fluminense

Sornoza: Me surpreendi, não esperava me adaptar tão rapidamente, creio que meus companheiros me receberam bem, tenho a ajuda do Wellington, porque não temos tradutor, ele vai nos explicando as coisas e graças a Deus estamos bem e vamos trabalhando forte para continuar assim.

Relação com o Abel

Sornoza: É um técnico muito inteligente, trabalha muito bem nas partidas. Não é à toa que vencemos esse torneio. Pessoalmente ele fala muito bem de mim, gosto muito dele, sempre conversa comigo, sempre procuro ele, se não entendo algo, ele explica, sempre há um entendimento. É importante para que um jogador se sinta bem em campo.

Primeiro Fla-Flu

Sornoza: As duas torcidas cantaram o tempo todo, foi um espetáculo. Foi uma partida muito bonita, na verdade. Estávamos perdendo de 2 a 1 e tiramos força de onde não havia para virar o placar. Fizemos um bom trabalho, merecíamos a vitória nos 90 minutos, mas assim é o futebol e ainda bem que saímos com a vitória nos pênaltis.

Atuar no Maracanã

Sornoza: Já joguei no Maracanã pelo Del Valle (contra o Botafogo, na Libertadores 2014), mas quero jogar com o Fluminense no Maracanã, é um sonho, quero ganhar um jogo lá e ter uma boa atuação.

Carinho da torcida tricolor

Sornoza: Eles já me reconhecem na rua. Nunca esperei ser recebido no aeroporto. Foi incrível (risos). É muito importante a torcida, me mantém muito motivado, a energia deles é muito importante para que consigamos fazer nosso melhor.

Relação com o Orejuela

Sornoza: É um grande jogador, ele fica um pouco mais atrás, temos entrosamento, é o motor do meio campo, não sei como marca tanto. É um jogador muito importante, creio que fizemos um bom início e esperamos seguir assim. Fora de campo nos damos bem, não tínhamos muito contato, porque temos amigos diferentes, mas aqui dividimos muitas coisas, é uma grande pessoa, um bom amigo e estamos nos ajudando para fazer o nosso melhor aqui.

O que mais gostou no Rio de Janeiro?

Sornoza: Estou gostando de tudo. O que mais gostei foi a praia. Conheci Copacabana, Barra, gostei muito. Andar de helicóptero também foi ótimo. Agora quero conhecer o Cristo e o Pão de Açúcar. Em abril, minha esposa e meus filhos vão se mudar para o Brasil. A verdade é que estou muito contente, é um início muito bom de ano pessoalmente, espero que siga assim na minha trajetória no Fluminense.

Da onde surgiu o ”vamo, papá”?

Sornoza: “Papá” é por causa do meu pai. É motivação, “vamo”, “vamo”. É como dizer “vamos, amigo!”. Meu pai é muito importante para mim, sempre me dá muita força para dar o meu melhor.

Já aprendeu algumas palavras em português?

Sornoza: Vou falar um palavrão para o Bernardo (empresário) (risos). Isso se aprende rápido! (risos). O que aprendemos primeiro é isso, as palavras feias, os palavrões. Bernardo é meu amigo, desejo muita saúde para ele. Eu quero aprender, estou aprendendo um pouco mais rápido com o Wellington, que fala espanhol e me ensina algumas palavras com mais facilidade.