Vamos zoar a hipocrisia, Fluminense?




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Por mais que eu tenha pedido no texto de ontem para virarmos a página com relação ao último Fla-Flu, mas ao ler artigos e assistir vídeos de alguns conhecidos jornalistas comentando sobre a polêmica do clássico, tive que rever a minha decisão.

Em 2013, a Portuguesa salvou o Flamengo da Série B
Em 2013, a Portuguesa salvou o Flamengo da Série B

Gente, entra ano e sai ano, a imprensa esportiva brasileira continua a mesma. Em 2013, o Fluminense sofreu com um covarde massacre recheado de distorções de fatos e inversões de valores somente para não ter que apontarem o maior beneficiado do caso Héverton. Agora, depois da derrota para o Flamengo, estamos presenciando mais um show de hipocrisia de alguns jornalistas que parecem não aprender a diferenciar o certo do errado e que a lei sempre deve ser cumprida.

O Henrique estava impedido? Claro que sim. O bandeirinha anulou corretamente o gol tricolor, mas o juiz bancou. Segundo a regra, o juiz é a autoridade máxima de uma partida de futebol.

Interferência externa com base em imagens de TV é algo legal? Segundo a FIFA, entidade máxima do futebol mundial, não.

Diante deste cenário, fica a pergunta: qual a dificuldade de alguns jornalistas entenderem que a regra tem que ser respeitada?

Os caras são tão fechados com o “mais querido”, que de ontem para hoje, começaram com uma onda de querer minimizar o grave erro que decidiu o clássico. E eles jogam pesado nos comentários. Sabem direitinho como manipular a massa de manobra, que anda cada vez mais alienada e desinformada. 

O mais engraçado foi assistir ao vídeo de um conhecido jornalista afirmando que o uso de imagens externas para decisões dos árbitros ao longo dos jogos sempre foi algo normal e que os próprios repórteres ajudam a arbitragem ao entregar de bandeja as informações que podem decidir até o futuro de um campeonato. Ele disse que “todo mundo” sabe disso. Pois é, um profissional do jornalismo afirmando que essa prática ilegal é bastante comum. É para rir ou chorar?  

Lukas Brud, secretário da International Board
Lukas Brud, secretário da International Board

Vale lembrar, que em meados de setembro do ano passado, Lukas Brud, secretário da International Board, descartou qualquer chance de oficializar a utilização de imagens externas para a atual temporada. Mas isso é apenas um detalhe para o tal “jeitinho brasileiro” adotado por uns e outros… 

Uma coisa também me chama muita atenção nesta história: a omissão do fato do Rever estar impedido no lance do primeiro gol do Flamengo. Ninguém comenta nada! Na transmissão, sequer cogitaram a possibilidade do zagueiro rubro-negro estar impedido. Por falar nisso, durante a transmissão do Fla-Flu, os comentaristas só faltaram solicitar imagens do satélite para tentar achar algo ilegal no gol do Marcos Junior. Depois de tantas tentativas frustradas, o narrador falou até com tristeza, que o gol do Fluminense era realmente legal.   

Difícil, muito difícil… Só que é o seguinte: se é para zoar com a porra toda, sugiro que o Fluminense monte um esquema semelhante ao que vimos na última quinta e com direito a invasão de campo e tudo. E aí, será que é válido? Pelo que vimos no Fla-Flu, nem preciso responder. Se é para zoar, “vamos zoar com a porra toda”!

Definitivamente, o Brasil é o país em que a “Dona Sacanagem” dita as regras com o chicote na mão. Até quando suportaremos isso?

Obs.: Assista ao vídeo no final do texto. Trata-se de um desabafo, explicação sobre o que falta para o Fluminense conquistar uma vaga na próxima Taça Libertadores da América e uma convocação para o torcedor tricolor.

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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