Em entrevista, Odair Hellmann fala sobre a torcida pelo Fluminense, Marcão e possível retorno no futuro




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.



Apresentado no meio de dezembro, Odair Hellmann completou um mês e meio à frente do Al Wasl, dos Emirados Árabes. O treinador de 44 anos, que deixou o Fluminense para aceitar a proposta do mundo árabe considerada irrecusável no começo de dezembro, falou sobre o Tricolor em entrevista concedida ao portal ge.

Mesmo com a diferença do fuso-horário (sete horas a mais que o horário de Brasília), Odair diz que tem acompanhado o Fluminense, fez elogios ao técnico Marcão e demonstrou confiança que seu ex-clube garantirá uma vaga na Taça Libertadores 2021. O ex-comandante tricolor também comentou sobre a possibilidade de retornar ao clube no futuro. Confira a entrevista:

Tem conseguido acompanhar o Fluminense daí? Está na torcida pelo clube nesta reta final de temporada? Vê o time em condições de se classificar para a Libertadores?

– Tenho acompanhado alguns jogos do Brasil, mas a diferença do fuso horário é grande, são sete horas e isso traz um pouco de dificuldade. Mas no outro dia quando acordo e vocês estão dormindo, eu consigo ver as reprises dos jogos. Tenho acompanhado o Fluminense, claro que vou acompanhar. Estou torcendo muito para que consiga o objetivo de classificar para a Libertadores. Tem todas as condições para isso e vamos confiar até o final que as coisas continuem dando certo, para que feche com chave de ouro esse Campeonato Brasileiro.

Como você vê o trabalho de Marcão à frente do time? Ele tem recebido algumas críticas da torcida. Acha injustas?

– O Marcão é extremamente importante para o Fluminense, conhece o clube há muito tempo. Participou de vários trabalhos e tem a confiança do grupo. Tem uma comissão técnica de altíssimo nível e qualidade. Também tem uma direção, o presidente, o Paulo Angioni, que dão todo o suporte e passam toda a experiência. Então, isso tudo facilita para qualquer profissional. Facilitou para mim e ajuda o Marcão também. Ele assumiu em 2019 em um momento difícil, conseguiu fazer um bom trabalho e agora está reafirmando a sua competência.

Deseja voltar a treinar o Fluminense no futuro? Acha que ter saído a 14 rodadas do fim do Brasileirão pode ter fechado alguma porta?

– Tenho certeza de que deixei as portas abertas pelo trabalho que nós fizemos. E quando falo nós, falo da direção, dos funcionários, da comissão técnica e dos jogadores, porque ninguém faz trabalho sozinho, ninguém faz nada sozinho. Por todo o respeito que tive quando trabalhei aí no Fluminense. Respeito que tive à instituição, a todas as pessoas, pela dedicação que tivemos para que a gente pudesse fazer o melhor trabalho possível. Pela despedida que tivemos dos profissionais, do clube, da direção e dos jogadores. Pelo respeito que tenho até hoje pelos torcedores que mandam mensagens de carinho.

Então, tenho certeza de que as portas ficaram abertas. E para qualquer profissional do futebol, treinar o Fluminense é sempre uma honra. E com certeza para mim não é diferente. Vai ser uma honra se um dia isso voltar a acontecer. Claro que eu vivo um lema muito forte na minha vida, que é viver o dia de hoje e o amanhã a Deus pertence. Mas, como eu disse, para qualquer profissional do futebol é uma honra ser o treinador do Fluminense. E agora, como estou gastando todo meu inglês, i believe e tamo together!

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Por Explosão Tricolor / Fonte: ge

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