Fecharam com o Eduardo Baptista

Eduardo Baptista consegue despertar a ira dos tricolores nesse início de temporada. Até eu, que sou mais comedido, fiquei louco quando ele tirou o Fred para colocar o Douglas e tomamos o gol de empate. Pensei que ele rodaria no mesmo dia.

Não rodou e o time goleou o Tigres por 4 a 0 no último domingo. Jogando como o técnico tanto pregou. Com posse de bola e sem “dar o doce” para o adversário.

Mas o que chamou mais atenção foi o discurso. Diego Souza e Henrique, duas caras novas no clube que exerceram forte papel de liderança onde passaram, declararam apoio ao técnico. Isso não é pouca coisa. Fred também já tinha se posicionado em relação ao Eduardo Baptista. Até o Peter Siemsem manifestou seu apoio. Fecharam com o Dudu. Parece ser um grande homem.

Conforme noticiado pelo Explosão Tricolor, Eduardo Baptista já teve uma atitude forte ao colocar seu cargo a disposição da diretoria, se a mesma obrigasse a colocar R10 como titular na Florida Cup. Lembrando que R10 não era unanimidade no elenco. Longe disso. Além disso, após o empate com o Madureira, a pressão foi enorme. Na coletiva, Eduardo Baptista assumiu a responsabilidade pelo resultado e pelo desempenho do time. Isso é atitude de homem. Três gols em falhas grosseiras do sistema defensivo (com destaque negativo para Marlon e Giovanni) e ele poderia jogar pra galera. Poderia ter feito igual ao Marcelo Oliveira, do Palmeiras.

Para quem não viu a entrevista, Marcelo expôs Leandro Almeida, zagueiro que falhou no belo gol do Morais. Para tirar o foco do péssimo desempenho coletivo da equipe do Palmeiras. Jogador não é bobo. Acaba a motivação e o técnico perde o grupo. Não existe trabalho do treinador quando ele não é um líder. Por mais que o grupo seja qualificado não anda se os atletas não confiarem no comandante.

Ainda contextualizando, comparem Tite e Levir. Levir Culpi, treinador pedido exaustivamente pela nossa torcida, saiu do Atlético antes do fim do campeonato, mesmo sendo vice-campeão. Foi alfinetado publicamente por Victor enquanto dirigia o time. Luan esperou somente o técnico sair para alfinetar também. Não tinha o grupo na mão. Não foi campeão.

Tite tinha um grande problema no grupo: jogadores insatisfeitos com o atraso nos salários. Muitos queriam sair. Com seu poder de persuasão, Tite uniu um grupo desmotivado em um único objetivo: ganhar o Brasileirão. Missão cumprida com louvor.

O que tento mostrar com isso tudo? Fluminense pode contar com aquele “algo a mais” no time. Aquele gás extra durante as partidas. Nós já temos um elenco muito forte para esse ano. Se somarmos o fator motivacional e a parte tática, que está sendo aprimorada a cada jogo, podemos ter um ano muito bom. E tudo parece caminhar nesse sentido. Para o bem do nosso Fluminense.

Tabelinha:

1- Legal ver o entrosamento entre Fred e Diego Souza. E o ano mal começou. Outro ponto positivo foi a calma para trabalhar a bola, mesmo com a torcida pressionando.

2- Renato, lateral direito emprestado ao Avaí, fez um bonito gol contra o Joinville. Entre ele e o Wellington Silva, hoje ficaria com o Renato. W. Silva só pensa em cruzar (errado na maioria das vezes) para o Fred. Renato não tem medo de chutar.

3- Scarpa joga pela direita para ajudar o W. Silva a marcar. Está esquentando a vaga do Gerson. Vai para a esquerda em breve e quem sairá é o Marcos Jr. Diego Souza ocupará o meio. Eduardo Baptista aproveitará um pouco do trabalho do Enderson. Gerson ocupará o espaço que seria do Nem. Até a janela de transferências.

4- Dudu Batista parece que lê minhas colunas. Testou Douglas e Cicero juntos, como sugeri. O time ganha alternativa de jogo. Douglas pode funcionar como um Willliam Arão, com maior poder de marcação.

Ruan Veiga / Explosão Tricolor

Siga-nos no Twitter e curta nossa página no Facebook

INSCREVA-SE no nosso canal do YouTube e acompanhe os nossos programas!

ANUNCIE O SEU NEGÓCIO NO EXPLOSÃO TRICOLOR! – Entre em contato através do e-mail: explosao.tricolor@gmail.com