Justiça determina execução de dívida milionária do Fluminense com o empresário Eduardo Uram






De acordo com o portal UOL Esporte, a Justiça mandou executar R$ 2,8 milhões de um débito confessado pelo Fluminense com a Brazil Soccer, empresa de agenciamento de jogadores de Eduardo Uram. A última movimentação no processo aconteceu há pouco mais de um mês, mas a penhora ainda não foi cumprida por um oficial de justiça. Atualmente, Uram possui quatro jogadores no elenco tricoloor: Egídio, Danilo Barcelos, Yago e Caio Paulista. O quinto era Evanílson, negociado na semana passada com o Porto.

As dívidas são referentes a comissões não pagas pelo Tricolor entre 2015 a 2016 à Brazil Soccer, ainda na gestão Peter Siemsen, pelas negociações com os jogadores Henrique, Renato, Guilherme Santos, João Filipe, Jean, Antonio Carlos, Cícero e Diego Souza. O atual presidente Mario Bittencourt foi vice de futebol em parte deste período. A confissão foi feita pelo ex-presidente Pedro Abad após negociação do seu vice de finanças Diogo Bueno com Uram e outros agentes.

Os débitos passaram a se acumular a partir de 2015, quando a Unimed, histórica patrocinadora do Fluminense, deixou o clube. Em todo o período da parceria, era a concessionária de planos de saúde a encarregada pelo pagamento das comissões, que precisaram ser absorvidas pelo Tricolor. Sem ter como arcar com os valores, o Flu criou endividamento com alguns agentes. A prática se tornou “normal” nas Laranjeiras.

Dívida da Unimed

Eduardo Uram também tem dívidas e cobranças judiciais contra Botafogo, Vasco, Flamengo e até a Unimed. Isso porque até 2014, ano que Celso Barros disputava eleição na cooperativa de saúde, a parceira do Fluminense tinha dois braços: além da Unimed-Rio, uma cooperativa, que pagava apenas as comissões, havia também a Unimed Participações foi criada.

Como o objeto social de cooperativas não permite que elas obtenham lucros, a patrocinadora criou a Participações para a compra e venda de jogadores, como Cícero, que virou uma das dívidas de comissionamento da Brazil Soccer com o Flu e uma disputa judicial do Tombense, time da empresa, contra a Unimed, que agiu no negócio e repassou o volante ao Tricolor. Esta ação gira em torno de R$ 6 milhões.



Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL Esporte

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