O torcedor é soberano




Torcida do Fluminense (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)



Tricolores de toda a terra, mais uma vez cá estou para tratar de um assunto dos que mais me irrita, o comportamento de alguns jogadores para com a torcida.

Novamente no último domingo vivemos mais um episódio de bate-boca jogadores x torcedores. Não sei se é uma mera coincidência, mas já é o sétimo episódio na era Mário Bittencourt.

Podemos citar o episódio Gabriel Teixeira, o episódio Fluminense x Sport , Lucca, Caio Paulista x Laranja Tricolor, Felipe Mello x Bruno Oliveira no Twitter, Ganso x Mídia especializada, e agora William Bigode x Torcedores.

Literalmente o “Poste está urinando no cachorro”!

Para essa questão, tenho uma tese que pode até ser uma “viagem” minha, ou um devaneio, mas que nada leva-me a pensar o contrário, que é a relação de “amizade” que há entre gestão e atletas.

Há muito tempo o pacto profissional foi quebrado no Fluminense, e o patrão virou amigo íntimo, ou mesmo um “bajulador” de jogadores. Diante deste cenário, o jogador se sente o maior patrimônio do clube e vê o torcedor como uma espécie de Vassalo. Ou seja, o clube não vive para a sua torcida, e sim para os jogadores, e amigos da gestão.

Neste cenário, dirigentes, jogadores, e até funcionários do clube relegam ao torcedor um papel trivial no universo do clube. E por conta disso, sentem-se no direito de bater boca, ironizar, desqualificar falas, e até mesmo censurar tudo que vem da torcida.



Não há respeito, não há pacto, não há química, não há amor!

Os dirigentes, jogadores, empregados, e todos os que de alguma forma possuem vínculo profissional com o clube precisam entender que o patrão é o torcedor, e que graças a ele a instituição existe.

Foi graças ao torcedor que o clube não acabou nos anos 90!

Foi graças ao torcedor que o “time de guerreiros” foi possível em 2009!

Também foi graças ao torcedor que conquistamos tantos e tantos títulos!

Se a atual gestão ainda não entendeu o papel do torcedor, faz-se necessário despertar do sono retumbante para ontem, pois estamos a cada ano sendo engolidos por clubes emergentes, que já entenderam isso faz tempo, e que angariam a cada ano novos torcedores de outros clubes e com certeza muitos dos nossos.

Pode criar o plano de sócio que for, mas se não dar ao torcedor o seu devido lugar de destaque, tudo isso será em vão.

Por último, o jogador é profissional, está ali pelo dinheiro, e o torcedor é passional, está ali pelo amor incondicional. Logo, seus atos são todos passionais e irracionais, passíveis de compreensão, já o profissional, este tem que ser PROFISSIONAL!

Diante disso nobre jogadores; ” Se não sabem brincar, não desçam para o play”!

Saudações Tricolores!

Leandro Quintella

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Por Explosão Tricolor

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