Tropeço diante do Atlético-GO, substituições, recuo excessivo da equipe e muito mais: leia a entrevista coletiva de Odair Hellmann




Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.



Comandante tricolor concedeu entrevista coletiva no Maracanã

Após o empate do Fluminense em 1 a 1 com o Atlético-GO, na noite desta quarta-feira (02), o técnico Odair Hellmann concedeu entrevista coletiva no Maracanã. O treinador falou sobre o tropeço de sua equipe, expulsão de Hudson, recuo excessivo após ficar com um a menos, esgotamento da equipe, substituições no segundo tempo, reencontro na Copa do Brasil e muito mais. Leia a íntegra abaixo:

Empate com o Atlético-GO

“Claro que nós trabalhamos e nós queríamos a vitória. Era importante a manutenção dessa sequência de vitórias, mas é valorizar o que os jogadores fizeram para fazer a manutenção de um ponto. E a gente sai daqui com a sensação de que era para ter vencido a partida. Mas eu quero parabenizar a todos pela dedicação, pelo esforço. Por isso que, no final do jogo, todos caem no chão por tudo.

Se fizermos a leitura de todo o jogo, é um jogo para sair com a vitória pelo o que nós produzimos mesmo depois da expulsão, porque, até com a expulsão, a gente criou duas ou três oportunidades claras que o Atlético-GO não conseguiu ter no segundo tempo. Ele (Atlético-GO) conseguiu ter uma posse, ele conseguiu chegar até a última parte do campo, mas não conseguiu encontrar facilidade porque a nossa organização defensiva estava bem estabelecida. Mas num perde e ganha, num bate e rebate, acabou conseguindo um cruzamento e um empate. Então, é valorizar esse ponto.”

Expulsão de Hudson

“É natural que tenha ficado um tempo parado, mas é um jogador que estava fazendo grandes jogos, um jogador importantíssimo para nós. Estava há um bom tempo buscando essa progressão no treinamento, hoje já com a oportunidade de jogar é natural. É com jogo que vai readquirir esse ritmo de jogo, esse timing. Ele estava triste, claro que estava triste como todos nós ficamos com o resultado. Mas ele é um cara experiente para saber que esse tipo de situação acontece. Eu acho que até a primeira falta não foi falta para cartão, ele foi na bola.”

Recuo excessivo após ficar com um a menos

“Não fiquei com essa sensação (de não ter precisado recuar tanto) porque tinha um adversário do outro lado e ele te impõe dificuldade às vezes, até com 11. A ideia nossa não era ficar só lá atrás, a ideia era que a gente conseguisse fazer essa saída. É normal e natural que uma equipe com um jogador a mais, a não ser que ela não esteja conseguindo se impor tecnicamente, não esteja conseguindo impor um jogo para te empurrar cada vez mais para trás, você consegue ser agressivo.

Se a equipe adversária consegue estabelecer um bom padrão de troca de passes, uma boa velocidade de passes, dá amplitude no campo, ele gera dificuldade para qualquer um. Independente da equipe que esteja do outro lado. A equipe do Atlético Goianiense conseguiu fazer isso. Não é que nós não conseguimos ou nós optamos por ficar atrás. Não conseguimos não porque não quisemos, nós tentamos, mas nosso oponente nos criou essa dificuldade.”

Substituições no segundo tempo

“O adversário fez as substituições, colocou mais jogadores de mobilidade na frente, deu amplitude dos lados, jogou jogador entre linhas, o que dificulta essa marcação. Depois, no decorrer da partida eu fui fazendo as tentativas. Essa manutenção do Evanilson até um momento que ele estava extremamente desgastado e colocar jogadores de lado que pudessem fazer essa composição defensiva, mas que tivesse uma boa transição. Até a opção depois, mais à frente, pelo Fred, não é para um jogador de velocidade, mas para que essa bola chegasse nele, ele tivesse esse pivô, sustentasse e aí desse um pouco mais de liberdade aos caras de lado, a defesa para sair, aos volantes para sair e a gente acabou saindo, chegando.”

Esgotamento da equipe

“É cansaço pela dedicação que tiveram, pelo esforço que tiveram. A gente está falando sobre sequência, a gente está falando sobre pouco tempo de treinamento. Nós, profissionais, estamos falando sobre só recuperação. E aí, você tem um jogo onde você tem o jogo totalmente controlado, faz o gol, está bem no jogo, está fazendo uma excelente partida, cria outras oportunidades até para fazer o segundo gol e, quem sabe, na nossa, gíria “matar o jogo”. Não aproveitamos as oportunidades que tivemos e aí acaba acontecendo uma expulsão por circunstâncias da partida e o jogo se transforma. Ele muda completamente.”

Buscar pontos fora de casa

“A gente não vai comemorar um ponto porque a gente fez por merecer três pontos. E jogou para fazer três pontos. Talvez a gente deixou de matar quando estava no 11 a 11. É tranquilidade para fazer a avaliação nesses dois jogos, saber entender as dificuldades que tivemos dentro de campo. Não conseguimos os três, mas conseguimos pontuar e agora temos que, fora de casa, buscar esses dois pontos que não fizemos aqui e que eram nosso objetivo.”

Reencontro na Copa do Brasil

“O que nós tiramos é que nós temos que fazer já no domingo, nos próximos jogos e no jogo contra o Atlético-GO na Copa do Brasil, quando chegar, fazer o jogo que nós vinhamos fazendo até a expulsão. Tentar corrigir aquelas situações que geraram, talvez, uma possibilidade de uma escapada para ter que fazer a falta ou gerar a expulsão para gente ficar com um jogador a menos, visualizar essas movimentações.”

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte

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