“Valle” a pena mesmo?





As experiências com a Vitton e Dryworld não serviram de aprendizado?

Graças a Deus, o futebol do Fluminense vive um excelente momento. Finalmente, encontramos um padrão de jogo onde os nossos jogadores se encaixaram muito bem. Com o carisma de Abel Braga e a entrega do time, seguimos vivos após sete rodadas do Campeonato Brasileiro.

Apesar da boa campanha, não podemos cair na perigosa armadilha do “mar de ilusões”. O time titular está bem montado, mas o elenco é limitado. Já passou da hora de contratar dois reservas aceitáveis para o Junior Sornoza e o Pedro. Isso que eu tô considerando que a diretoria não cometerá a atrocidade de vendê-los no meio do ano.

Ainda falarei mais a fundo sobre o elenco, mas não será agora. Hoje vou falar sobre a patrocinadora master do Fluminense: a Vale Express.

Nos últimos dias, foram noticiadas diversas situações sobre a relação entre o Fluminense e Valle Express. Houve até divulgação de contrato, valores, condições, etc…

Na semana passada, o portal Globo Esporte divulgou que a empresa da cidade mineira de Barbacena está devendo ao Fluminense as cotas de patrocínio referentes aos meses de abril e maio. Segundo o portal, as duas parcelas totalizam um valor de R$ 550 mil.

Nem perderei o meu tempo para falar que o valor não está de acordo com a grandeza do Fluminense. Seria falar do mais do mesmo. Na verdade, quero falar sobre o “carnaval” da empresa nas redes sociais e na rotina da torcida tricolor.

“Enquanto o Fluminense está tendo que recorrer a empréstimo bancário para pagar os salários dos jogadores e funcionários, a Valle Express realiza diversas ações de Marketing com a imagem do clube. Já distribuiu ingressos, camisas e está até recebendo celebridades do Big Brother Brasil em seu camarote no Maracanã. Já os pagamentos das cotas de patrocínio…”

O mais constrangedor é que quando a Valle resolve publicar algo do Fluminense em sua rede social, os torcedores tricolores invadem o campo de comentários pedindo que a empresa pague o que está devendo ao clube. Triste, muito triste.

Recentemente, foi divulgado que a Valle Express pagará pouco mais de R$ 5 milhões neste ano e quase R$ 15 milhões no ano que vem. De acordo com o contrato, as parcelas vão aumentando gradativamente durante o período de dois anos.

O que mais me impressiona nessa história é a passividade da diretoria tricolor. Será que as experiências com a Vitton e Dryworld não serviram de aprendizado? O Fluminense tem que ser administrado de forma profissional. A situação do clube não permite mais tanto amadorismo e camaradagem com o mercado. Depois não adianta chorar!

Para terminar, deixo uma pergunta no ar: “Valle” a pena mesmo?

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo

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