Contratação de Douglas Costa, atuações de Renato Augusto e Terans, André na zaga e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz




Fernando Diniz (Foto: Fluminense F.C.)



Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Luso-Brasileiro

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 4 a 1 sobre o Bangu, na noite desta quinta-feira, no Estádio Luso-Brasileiro, pela 5ª rodada do Campeonato Carioca. Confira abaixo todas as respostas:

Decisão de escalar titulares

“A preparação, mesmo em poucos dias, foi muito boa. Coloquei o time para jogar porque percebi que os jogadores voltaram muito bem. Antecipei uma rodada para podermos ter pelo menos três jogos antes da decisão com a LDU.”

Atuação contra o Bangu 

“No primeiro tempo, a gente também jogou bem. Talvez não tenha sido tão inspirado quanto no segundo, mas o placar no primeiro tempo não refletiu em nada o que foi o jogo. No segundo tempo, quando o placar acontece, as análises ficam um pouco diferenciadas e a gente acaba não tendo tanta frieza para ver. Mas eu gostei muito do primeiro tempo, muito mesmo. Falei para os jogadores no intervalo para ter calma, que as bolas iriam entrar, a tendência era essa.

Mas pelo volume que a gente estava tendo e construindo, o normal é que a gente conseguisse a vitória hoje. Os jogadores entraram muito bem. Tivemos mais precisão na finalização e acabou que o Cano fez o gol mais improvável daqueles que poderia ter feito. O time está de parabéns. Os jogadores que entraram foram abraçados de maneira muito forte pela nossa comunidade, pela maneira que convivemos.”

Elogios a Marcão 

“Queria agradecer também ao Marcão e ao Cadu que fizeram um trabalho excepcional com os meninos nas primeiras rodadas do campeonato. Esse ano começamos muito bem, não só hoje, mas pelo o que o Marcão, o Cadu e o restante da comissão técnica fizeram no início do campeonato.”

Atuações de Renato Augusto e Terans 

“Renato Augusto e Terans estrearam muito bem, mas estavam treinando muito bem, já com um pouco mais de carga de treino. O Terans estava treinando desde dezembro e o Renato iniciou a pré-temporada junto com o nosso time.”

Permanência de André

“É um reforço. O André tem sido um jogador de grande destaque e tem um futuro brilhante pela frente. Temos que saber aproveitar, desfrutar da enormidade que ele entrega em termos de qualidade de jogo, mas também na convivência diária. Quase que seguramente o futuro dele é no mercado europeu.”

Briga por títulos

“Ano passado tentamos lutar por tudo, conseguimos dois títulos. As equipes grandes têm que entrar nas competições para ganhar o máximo possível. A concorrência é forte, mas soubemos contratar. Todos os campeonatos vão ser muito duros para se conquistar, mas vamos procurar fazer o melhor possível em todas as frentes.”

Contratação de Douglas Costa

“Liguei para ele. É um jogador de capacidade técnica inquestionável. Trouxemos um grande jogador. As informações que colhi foram todas elogiosas com relação ao comportamento do Douglas. Chegou muito bem. E trouxemos um atacante de nível mundial. Espero que ele se reencontre aqui. Não quero fazer previsão, mas o Douglas jogou a última partida em outubro. Ele chegou em boas condições em relação ao período em que ele estava parado em relação a atividades coletivas. Estamos procurando cuidar com o maior carinho do jogador para poder tê-lo o mais breve possível, mas não temos uma previsão.”

Evolução de John Arias

“O Arias está dando seguimento na construção dele como jogador de futebol. Crescimento constante desde que cheguei aqui. Tem subido degraus na carreira dele e esse ano ele começa até diferente em relação a como começou o ano passado.”

Saída da Seleção Brasileira

“Queria que tivesse sido diferente. Mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente. Tenho muita clareza daquilo que fiz para a seleção brasileira e o meu contato com os jogadores e a Seleção está em boas mãos agora. Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling muito claro disso. Para quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito. Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena.



Infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo e canso de falar que é um dos males do futebol brasileiro. O trabalho precisa de um pouco mais de tempo. Não por ser eu, mas qualquer pessoa precisa de um pouco mais de tempo. Não dá para você ter uma amostragem muito pequena e ficar fazendo qualquer tipo de avaliação. O jogo com a Argentina, por exemplo, foi um jogo grande que o Brasil fez e que não teve resultado. Aquilo, na sequência do trabalho, iria melhor, muito provavelmente, a performance e os resultados chegariam. Mas saio com um sentimento de ter feito o melhor, ter criado relações especiais com os jogadores e o estafe que estavam comigo.

Foi um enorme prazer ter tido essa oportunidade. Trabalhei com afinco total no tempo que estive lá. Foi um processo de transição difícil. Muitos jogadores que estiveram na Copa do Mundo com algum tipo de problema, lesão, cartão, alguns jogadores que víamos com uma idade avançada e resolvemos apostar para ir reformulando. O trabalho, em si, estava sendo muito bem feito e tinha muita confiança de que iria gerar frutos muito importantes para a Seleção. Isso que conseguia ver nos treinamentos junto com os jogadores e o estafe. Agradeço a oportunidade que me foi dada e tenho plena convicção que o trabalho foi muito bem feito. Às vezes, o resultado do campo não acompanha o trabalho de maneira imediata. Todavia, o presidente colocou no seu discurso em relação à minha saída sobre o compromisso que ele tinha com o Mário Bittencourt de não me tirar do Fluminense. Essa conversa realmente existiu quando estivemos na CBF.

André na zaga

“A tendência é que continue como foi no ano passado. A gente tem uma saída qualificada porque o Felipe Melo fez um excelente jogo, como fez também no Mundial e na Libertadores. A ideia para o Felipe era ele jogar 45 minutos. Por isso que fiz a substituição. Mas é uma opção, quando a gente coloca o André atrás e ganha um jogador mais à frente.

Em princípio, não passa pela minha cabeça colocar o André definitivamente de zagueiro para começar as partidas. Mas pode acontecer. No ano passado a gente usou o André em uma partida como zagueiro, contra o Bragantino. Mas, a princípio, não é uma tendência.”

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Por Explosão Tricolor

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