Cadeira de rodas, fortes dores e medo: Douglas revela detalhes sobre o seu problema de saúde




O ano de 2017 ficará marcado para sempre na vida do volante Douglas, que está no Fluminense desde 2004, quando começou a jogar ainda no futsal tricolor, na categoria chupetinha. O jogador sempre foi titular, destaque e várias vezes campeão. Em 2015, foi o principal jogador na conquista do inédito Campeonato Brasileiro Sub-20. O início no profissional seguia o mesmo roteiro até o dia 5 de fevereiro de 2017.

Foi naquela noite chuvosa que o volante sentiu os sintomas da artrite reativa pela primeira vez. Em duelo válido pela Taça Guanabara, o Fluminense derrotou a Portuguesa pelo placar de 3 a 0. Douglas estava em alta no início da temporada, acumulava boas atuações. No mesmo dia, deu uma assistência para o artilheiro Henrique Dourado, mas no vestiário percebeu algo estranho: seus olhos ficaram vermelhos.

– Foi estranho. Achei até que fosse alguma alergia por causa da chuva, do campo cheio de lama. Fui dormir tranquilo, mas acordei com dores nas articulações. Andava e doía. Foi a primeira vez, não sabíamos o que era. Tratávamos por três dias e eu voltava a jogar. Aí o olho começou a ficar vermelho ainda em campo e fomos ver o que era – disse Douglas.



As dores sentidas eram principalmente nos joelhos e nas articulações. O auge foi após a derrota por 3 a 2 para o Vasco, no fim de maio, em jogo válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Douglas sequer conseguia andar ou dormir. Em casa, se locomovia em uma cadeira de rodas.

– Jogo desde pequeno e nunca tive nada. O pior momento foi depois daquele clássico, doía muito. Nunca senti nada parecido. Não é qualquer um que aguenta. Mas isso já passou, estou curado. Faço tratamento e estou zerado. Tive medo de parar, mas sou um guerreiro – revelou Douglas.

Depois do problema no clássico contra o Vasco, Douglas ficou três meses longe dos gramados. O medo maior do volante tricolor e da comissão técnica do Fluminense era que o volante voltasse a disputar um jogo oficial e sentisse novamente o problema. Antes disso, foi preciso esperar a chegada do medicamento dos Estados Unidos para dar início ao tratamento.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com / Foto: Divulgação / Fluminense FC

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